8.3.11

Heresias da ciência…

Por Nuno Crato

NO VERÃO de 1996 comecei a escrever para o Expresso sobre ciência. Daí até ao fim de 2010 escrevi artigos de divulgação, notícias, comentários e crónicas. O “Passeio Aleatório”, que ocupava este espaço, apareceu 351 vezes, ao longo de 10 anos. Como conseguiram os leitores e o Expresso aturarem-me durante tanto tempo? A verdade é que nunca este semanário alguma vez me pressionou para que escrevesse ou para que não escrevesse alguma coisa. Foi um exercício de liberdade.
O convite continua, agora para escrever sobre educação. O espaço será partilhado com três distintos cronistas, que escrevem sobre outros temas igualmente importantes. Para mim é um descanso. Para os leitores também. (...)

Texto integral [aqui]

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3 Comments:

Blogger José Batista said...

"Por vezes, não há mal em se decorar sem se perceber, pois isso pode favorecer a compreensão dos conceitos. Que heresia para algumas teorias educativas! Ao que os cientistas se atrevem!"
Sim, e não é preciso nenhuma ciência para, honestamente, o reconhecermos. Às vezes dou como exemplo (até aos meus alunos...) o contentamento que sentia, em criança, perante adultos, em definir "metro", de cor, e quase a cantar..., como então se fazia: "a décima milionésima parte do quarto do meridiano terrestre". Claro que não percebia. Mas, mais tarde, numa aula de geografia, a cantilena revelou-se no seu significado. E foi boa a sensação...
Afinal, somos memória. Sem ela nem os gestos habituais faríamos diariamente, seríamos o "alzheimer" em absoluto.
O que, obviamente, não significa a apologia do memorizar sem compreender.

8 de março de 2011 às 13:06  
Blogger Táxi Pluvioso said...

Mas alguém ainda lê jornais?

9 de março de 2011 às 08:34  
Blogger José Batista said...

Creio que cada vez menos, Táxi.
Por muitas razões. E entre elas o facto de os colunistas tenderem a ser sempre os mesmos, e muitos parecerem ter um discurso político ou pessoal interesseiro, nem sempre com discurso e ideias coerentes...
Mas há muitas excepções (muito) valiosas, que, em matéria de ciência, são preciosidades. E, se ainda tivéssemos "uns trocos" e paz de espírito, até nas esplanadas poderíamos aprender um pouquinho mais, que bem falta nos faz. Já nem penso no "esforço" de ir para uma biblioteca ou na pachorra para usufruir de alguns espaços públicos em jardins. Enfim, nos locais onde o computador ainda não é muito prático...

9 de março de 2011 às 11:19  

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