Na Finlândia há exames e retenções, estúpida!
Por Guilherme Valente
Texto integral [aqui]
"A soberania do conhecimento é a única que nos resta"
J. Veiga Simão
J. Veiga Simão
1. QUANDO a ignorância, a leviandade e a audiência se combinam, a mistura é explosiva. Um exemplo: «na Finlândia não há exames nem retenções». Da AR ao comentário loiro numa televisão, a asneira tornou-se moda e arrogância.
Na Finlândia há retenções e exames. Não é por não haver a possibilidade de retenções que a escola na Finlândia é boa. É por a escola ser boa que as retenções são ali residuais. E a que se deve essa qualidade?
Em cenário de fundo, o respeito pela educação e o prestígio da escola. Os pais, em geral com instrução elevada, acompanham com exigência o trabalho escolar dos filhos.
Depois, a arquitectura do ensino, a cultura de exigência, a qualidade da formação dos professores, programas e currículos assentes nos saberes que contam (libertos das tretas, que impedem o trabalho e a concentração no essencial. Responsabilidade e responsabilização dos directores, que respondem perante o ministério e as «autarquias». Directores que não são eleitos pelos pares. (...)
Na Finlândia há retenções e exames. Não é por não haver a possibilidade de retenções que a escola na Finlândia é boa. É por a escola ser boa que as retenções são ali residuais. E a que se deve essa qualidade?
Em cenário de fundo, o respeito pela educação e o prestígio da escola. Os pais, em geral com instrução elevada, acompanham com exigência o trabalho escolar dos filhos.
Depois, a arquitectura do ensino, a cultura de exigência, a qualidade da formação dos professores, programas e currículos assentes nos saberes que contam (libertos das tretas, que impedem o trabalho e a concentração no essencial. Responsabilidade e responsabilização dos directores, que respondem perante o ministério e as «autarquias». Directores que não são eleitos pelos pares. (...)
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Etiquetas: GV
1 Comments:
Peço-lhe desculpa pela minha intromisssão ... mas acho que este excelente texto é mais um exemplo de " pérolas a .... ". Evidentemente que temos que tentar, insistir para vermos se aprendem alguma coisita. Há dias no decurso de uma iniciativa que decorreu em Lisboa, uma jornalista, do alto da sua "sabedoria bacoca" perguntava a uma criança: Olha lá gostas da salada crua ou temperada ?
Não sei qual foi a resposta, mas para uma pergunta daquelas, não sei bem se existe resposta. Poderá ser a mesma jornalista que qualquer dia, possa vir a ocupar um cargo público, como o de deputada ...
Pois...
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