5.7.11

Será grave a iliteracia aguda?

ONTEM, ao ver este placard no Martim Moniz, pensei: «Ora até que enfim que alguém escreve 'proibida' sem acento agudo no primeiro 'i'!».
Mas o meu optimismo (em relação à literacia de quem faz este género de cartazes) durou pouco...

5 Comments:

Blogger GMaciel said...

O acento no "a" está ao contrário. Infelizmente esse é um erro corriqueiro.

5 de julho de 2011 às 12:07  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

No discurso que aqui se reproduziu, Nuno Crato referiu que se pode chegar a professor sem saber quando é que se escreve o "A" com "H" e sem "H".

No caso deste 'placard'(e noutros semelhantes), o que torna os erros particularmente irritantes é constarem de cartazes feitos por empresas (muitas delas certificadas...).
Desde que são concebidos até que são colocados nas ruas, passam pelas mãos de muitos profissionais (mais ou menos 'da treta').

5 de julho de 2011 às 13:26  
Blogger GMaciel said...

Caro CMR, eu conheço pelo menos dois professores que escrevem mal os verbos trazer e querer, mais exactamente porque trocam o z: trás (que não é verbo) em vez de traz e quizer em vez de quiser.

Mais, nas mensagens enviadas pela escola leio afim em vez de a fim e demais em vez de de mais, entre outras pérolas.

Dar a volta a isto é complicado.

5 de julho de 2011 às 14:12  
Blogger Teófilo M. said...

Era tudo muito mais simples se, em vez de andarem às voltas com as variações dos programas, se decidissem a ensinar a ler, a escrever e a aritmética.

5 de julho de 2011 às 15:09  
Blogger José Batista said...

À, Á, Há, Ah! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Sabem que mais: no passado domingo irritei-me com um "professor" que, no café, afirmava em alta voz: "-se há professores que sabem redigir melhor, como deve ser o caso dos professores de português, por que é que não há uma lei que obrigue a que todas as actas sejam escritas por esses professores?"
Perguntei-lhe se estava de acordo que esses professores passassem, no caso de se aprovar uma tal lei, a ganhar mais do que ele?, Ou, em alternativa, que se baixasse o vencimento a todos os professores que não os de "português".
Olhou-me com ar bovino. E reafirmou o que dissera, considerando as minhas questões incompreensíveis...
E eu disse-lhe apenas que percebia o ponto de vista dele...

Estamos bem arranjados.

5 de julho de 2011 às 20:09  

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