"D" - De Dívida... e de Dúvida...
ANDAVA eu a explicar a numeração romana a um jovem amigo quando, quase ao mesmo tempo, tropecei neste livro e na crónica de Daniel Bessa em que ele referia um "buraco" de 500 milhões de euros nas contas da Madeira.
Pensei logo afixar aqui esta imagem, mas deparei-me com um pequeno problema: 500, em números romanos, é "D". Mas... 500 milhões?
De qualquer forma, enquanto eu pensava e não pensava, o número deixou de estar actual, como se sabe.
Mas talvez ainda possamos aproveitar o título do livro (convertendo-o em «"D" de Dúvida») se pensarmos no seguinte:
Contra tudo e contra todos, Alberto João Jardim garante que vai continuar as obras cujo custo deu origem ao sarilho que se sabe. Só que as obras não nascem do chão - tem de haver quem as faça, nomeadamente empreiteiros, que não costumam ser burros quando há dinheiro em jogo.
E, daí, a minha "dúvida": como é que um empresário pode aceitar fazer uma obra sabendo que, especialmente a partir de agora, corre o sério risco de não receber o respectivo pagamento?
Se calhar pensa que ainda é válida a famosa frase de um ex-presidente da República, que garantia que «O dinheiro acaba sempre por aparecer» - o que, diga-se de passagem, costuma ser verdade lá para aquelas bandas...
Pensei logo afixar aqui esta imagem, mas deparei-me com um pequeno problema: 500, em números romanos, é "D". Mas... 500 milhões?
De qualquer forma, enquanto eu pensava e não pensava, o número deixou de estar actual, como se sabe.
Mas talvez ainda possamos aproveitar o título do livro (convertendo-o em «"D" de Dúvida») se pensarmos no seguinte:
Contra tudo e contra todos, Alberto João Jardim garante que vai continuar as obras cujo custo deu origem ao sarilho que se sabe. Só que as obras não nascem do chão - tem de haver quem as faça, nomeadamente empreiteiros, que não costumam ser burros quando há dinheiro em jogo.
E, daí, a minha "dúvida": como é que um empresário pode aceitar fazer uma obra sabendo que, especialmente a partir de agora, corre o sério risco de não receber o respectivo pagamento?
Se calhar pensa que ainda é válida a famosa frase de um ex-presidente da República, que garantia que «O dinheiro acaba sempre por aparecer» - o que, diga-se de passagem, costuma ser verdade lá para aquelas bandas...
2 Comments:
E então, como se expressa 500 milhões em romano? Só recorrendo aos números imaginários, que os romanos desconheciam?
Espero que o AJJ ganhe as próximas eleições regionais. Assim, os madeirenses (cuja culpa é relativa) vão sentir na pele os desamandos da criatura durante todos estes anos. E ele próprio vai meter o rabo entre as pernas.
Julgo que "milhão", em romano, era um M com um traço por cima.
Mas 500 milhões não sei...
Quanto a AJJ, Marcelo Rebelo de Sousa disse uma grande verdade no passado domingo:
Com o humor que o caracteriza (reforçado por falar sem se rir), disse, mais ou menos, o seguinte:
«Jardim podia ter lançado as obras que lançou, mas devia ter saído logo, por forma a ficar com o louros, e deixando a conta para o sucessor pagar. Como quis ficar, vai apanhar com a bronca em cima. É a vida...».
Vejamos o que o Prof., dirá amanhã, agora que se sabe que o buraco é MUITO maior.
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