17.9.11

Jardim ressuscita Enver Hoxha

Por Antunes Ferreira

DE REPENTE a brisa tornou-se em furacão e a tormenta em tsunami. É da Madeira que se trata. Há mais de 30 anos no poder, o dr. Alberto João Jardim vê-se agora – e, acrescento, finalmente – em palpos de aranha, envolvido num imbróglio que ele próprio criou e do qual se espera que resultem consequências. Ainda que em Portugal infelizmente se tenha tornado normal que a culpa morra solteira.

Peço desculpa a quem me lê de voltar a este tema malcheiroso. Prometera a mim próprio que não reincidiria. Mas, de tal forma o caso se agravou, que aqui estou uma vez mais a perorar sobre ele. Jardim está a confirmar a megalomania, a má educação e a agressividade que sempre utilizou, a propósito do que quer que seja e desde que alguém discorde dele.

É um desbocado, já se sabia. Mas quando, como agora acontece, sente fugir-lhe o tapete debaixo dos pés, tornou-se num desesperado à boa maneira dos filmes de cobóis e índios do antigamente: dispara em tudo o que mexe e em todas as direcções. Começou por ser um colt 45; depois transformou-se em automática. Neste momento é uma verdadeira metralhadora.

A situação aflitiva no domínio financeiro que se vive na Região Autónoma levou-o a pedir lancinantemente a ajuda do Governo Central. O buraco do arquipélago veio à superfície, ao contrário da lendária Atlântida que por ali continua mergulhada no fundo do oceano – se é que alguma vez existiu…

Porém, o responsável pelo executivo sedeado no Funchal descobriu que a má vontade desde sempre demonstrada pelos «cubanos do contenente» (a expressão é de sua autoria) se estende ao poder financeiro, e, até, aos ingleses. Já se sabia que os comunistas e os socialistas tinham as culpas no cartório; agora, os súbditos de Sua Majestade também fazem parte da quadrilha e da conjura contra a RAM. Continuam a colonizar as duas ilhas.

Estava-se nisto, quando o Instituto Nacional de Estatística e o Banco de Portugal vêm a terreiro informar que, após investigações, o caso é muito mais grave. Sonegação de dados financeiros que deviam ter sido comunicados a ambas as entidades. O que é muito gravíssimo, segundo diversos responsáveis partidários e, até, por quem de que nunca se pensaria que o dissesse.

João Duque, presidente do ISEG e personalidade muito próxima do PSD veio sublinhar que, face ao acontecido, a divulgação de novos buracos nas contas da Madeira deita por terra a tese de que Portugal tinha as contas «mais ou menos regularizadas», e assim igualando a Grécia «em atitude». E o CDS/PP considerou a situação gravíssima e que as próximas eleições regionais deveriam ser consideradas um «julgamento político».

No meio de toda esta barafunda, o dr. Alberto João diz que continuará com as obras públicas e que não despedirá nenhum funcionário, o que levou o Presidente da República a afirmar que «ninguém está imune» aos sacrifícios que são pedidos a Portugal para cumprir os compromissos assumidos internacionalmente.

Pelo caminho, António José Seguro (que dentro do PS também se confronta com uma salgalhada complicada) veio pedir ao Governo que impedisse a candidatura de Jardim às regionais de Outubro. O PSD reagiu de imediato: nem pensar. E fez a comparação com o que passara nas penúltimas eleições quanto a José Sócrates. Entretanto, não se pode ignorar que o presidente do eurogrupo, o luxemburguês Juncker se confessou «muito surpreendido» face a perguntas de jornalistas portugueses no final da reunião cimeira na Polónia. Os governantes de Lisboa, pelos vistos, não lhe tinham comunicado nada.

As irregularidades da Região Autónoma irão agravar o défice português sobre o qual se estabeleceu o acordo de Lisboa com a troika. Quem o aponta é ainda o Banco de Portugal bem como o INE. E, no Funchal, o CDS/PP afirmou que a ocultação de contas «é um vexame para a Madeira e para Portugal».

Confrontado com tudo isto, no final de uma reunião com o presidente francês Sarkozy, Passos Coelho, entre a espada e a parede, viu-se obrigado a dizer que «o que se passou desde 2004 é uma irregularidade grave, sem compreensão». Zangam-se as comadres...

Mas, Jardim, igual a ele próprio, negou que houvesse «dívida escondida». E afirmou, alto e bom som, durante mais uma inauguração, por coincidência antes das eleições, que a culpa era da… Lei das Finanças Locais, ou seja, de Sócrates. Tal como a Albânia dos tempos de Enver Hoxha, é o dr. Alberto João contra tudo e contra todos. Coitado.

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37 Comments:

Blogger Nuno Oliveira said...

Mais do que a reacção de AJJ, o que me choca é a aparente indiferença com que todos os intervenientes se referem a este assunto.
AJJ assobia para o ar. Gastou dinheiro que não devia nem lhe pertencial porque deseja perpetuar-se no poder da terra das bananas.
PS só quer saber se PSD apoia AJJ porque quer bom resultado na Madeira.
PSD, na pessoa de Abreu Amorim, vem dizer que isto é um exagero. Situação semelhante à Socrática de 2009 e como tal perfeitamente possível AJJ candidatar-se. Também aqui preocupação apenas com resultados eleitorais.

Mas alguém ainda pensa no povo, essa massa amorfa que continua a pagar a factura das loucuras de quem nos governa?

17 de setembro de 2011 às 10:46  
Blogger José Batista said...

Coitado?
Coitados de nós.
Alberto João Jardim é um furacão.
Nós (os portugueses continentais) somos (uns) "esfuracados".

Por mim, se isto é publicável (à atenção de CMR), exijo a independência da Madeira.
E ao povo da Madeira suplico: livrem-se de nós, governem-se sem nós, e com Alberto João Jardim, se gostam dele.
Esclarecendo, porém, que gosto muito de vários madeirenses com quem tive e tenho o gosto e o privilégio de conviver.

17 de setembro de 2011 às 11:20  
Blogger Nuno Sotto Mayor Ferrao said...

Caríssimo Antunes Ferreira,

A despudorada autocracia insular de A.J. Jardim só podia acabar neste buraco de despesismo inesgotável, tal o afã de deixar obra, como nos diz o Dr. Mário Soares. O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, depois do Ministro das Finanças não ter querido pronunciar-se novamente sobre o caso, admoestou A. J. Jardim sem ser acintoso por uma questão de prudência. O Presidente Regional da Madeira já não tem muito espaço para as suas desbocadas, excêntricas e bombásticas frases que se tornaram mediáticas.

Saudações cordiais, Nuno Sotto Mayor Ferrão
www.cronicasdoprofessorferrao.blogs.sapo.pt

17 de setembro de 2011 às 15:26  
Blogger CF said...

O amigo Ferreira sabe o que me "pica"... fala-se da Madeira e eu venho que nem um furacão...mas acrescento, afirmo e reitero...um furacão contra o furacão anti-Madeira, o AJJ. Sim, quem procede como ele não pode jamais gostar do povo da Madeira...Quem fala de independência de forma desbocada e depois vem pedir ajuda financeira para os derrapanços de sua exª (individuais), não pode estar a olhar pelos interesses do povo!!! Eu fico a arder com estas noticias, embora tenha tb tomado a resoluçao (à semelhança de si) de não ouvi-las mais, todavia não me contenho e sinto uma necessidade premente de fazer algo contra este alarve que tem devorado a minha Terra e deixado sem destino certo, um povo trabalhador e humilde que acredita nas palavras de quem é mau INTENCIONALMENTE, mas sob a pele de um cordeiro leal. Quando é um lobo esfaimado de poder e uma raposa velha que a todos quer dominar...
Por tudo isto e porque acredito na sua escrita acutilante eu desafio o meu amigo a esctrever um texto deste tipo...simples e bem objectivo (e excelente) e com os seus conects tentar publicar num dos jornais da Madeira para que os madeirenses comecem a reflectir sobre estas questões depois de muitos anos de olhos vendados...Por favor, diga-me que vai pensar nisso e ver da sua possibilidade.
bjs
Célia
PS. por cá os outros lobos da matilha tb esperam pela presa

17 de setembro de 2011 às 15:28  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Com a "colónia" Madeira passa-se uma outra coisa:

Em geral, e por esse mundo fora, quando se fala da hipótese de independência de uma colónia o povo colonizado é "a favor" e o colonizador é "contra".

Neste caso, imagino que fosse o contrário...

17 de setembro de 2011 às 17:12  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Outro aspecto político:

Quando se fala de Regionalização (e independentemente dos seus eventuais méritos), é obrigatório pensar em "quem seriam os chefes dessas regiões".

Ora, e por muito imaginativos que sejamos, vamos sempre cair em personagens como Isaltino Morais, Fátima Felgueiras, Valentim Loureiro, PInto da Costa, A.J.Jardim, Carlos César... pois são quem mais se aproxima (em termos de imagem) de um possível líder de uma possível região.

Salvo melhor opinião, essas pessoas, e independentemente da opinião que se tenha acerca da Regionalização, são os melhores apóstolos CONTRA ela.

17 de setembro de 2011 às 17:19  
Blogger paulcarrasco said...

Não percebo porque este estardalhaço. O Dr. Jardim não meteu o dinheiro ao bolso,fartou-se de fazer obras, a Madeira está um brinquinho.
Não gostam dele porque diz as verdades.

Se esse tal Ferreira tivesse vergonha na cara não escrevia isto. Ou está ressabiado? E o Medina não publicava. E os comentadores deviam meter a viola no saco, afinam todos pelo mesmo diapasão.

18 de setembro de 2011 às 00:18  
Blogger 500 said...

O comentador anterior é ceguinho e sudo-mudo? Só pode.

18 de setembro de 2011 às 01:43  
Blogger Tino Security (by Ricardo Barros) said...

O que é que o Isaltino tem a ver com a Madeira. Que eu saiba as contas da Câmara Municipal de Oeiras estão em ordem.

18 de setembro de 2011 às 01:48  
Blogger Nuno Oliveira said...

"Não gostam dele porque diz as verdades."
O cavalheiro está, simultaneamente, correcto e errado.
Está correcto quando diz que não gosto dele. Pode crer que não.
Todavia está absolutamente equivocado quanto ao motivo pelo qual não aprecio AJJ. O facto que me leva a não nutrir nenhuma espécie de respeito por esse chefe, neste caso, prende-se com o facto de que, nesta altura, uma notícia de contabilidade paralela pode afectar não só a imagem que os credores têm de Portugal, o que já terá ocorrido, levando meio mundo a considerar que vem aí outra Grécia, como afectar a nossa capacidade negocial, justamente pela afectação da imagem, junto dos senhores do dinheiro.
O que o Sr. Paulo Carrasco parece estar longe de entender, tenho todo o gosto em tornar claro.

"O Dr. Jardim não meteu o dinheiro ao bolso,fartou-se de fazer obras, a Madeira está um brinquinho."

A Madeira estará um brinquinho, mas é um brinco com diamantes comprado com dinheiro que não lhe pertence, numa altura em que não o há e escondendo do Governo que se o gastou. O Estado reduziu o Orçamento da Madeira por falta de liquidez. Não foi por capricho. Não foi porque não gosta do Sr.AJJ, não foi porque os cubanos do contenente não querem saber da Madeira. Não. O motivo foi não haver dinheiro. O Sr.AJJ continuou a gastar como se houvesse.
E agora, quem paga?
Eu gostava muito de fazer obras em minha casa. Pô-la um brinquinho. Trato da empreitada, coloco a factura em seu nome e não lhe digo nada. Parece-lhe bem?
Qual é a parte que o cavalheiro Paulo não compreende?

18 de setembro de 2011 às 09:33  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Ao Paulcarrasco

«Se esse tal Ferreira tivesse vergonha na cara não escrevia isto. Ou está ressabiado? E o Medina não publicava»

O Antunes Ferreira é um "contribuidor" do 'Sorumbático' (v. lista ao lado), e escreve todos os sábados o que quer e lhe apetece. Eu apenas afixo, independentemente de concordar ou não com o que ele escreve (tal como sucede com os textos de todos).

Aliás, se eu só publicasse aquilo com que concordasse, também muitos comentários não estariam aqui visíveis...

18 de setembro de 2011 às 10:21  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

E ainda, em resposta ao argumento que AJJ «fartou-se de fazer obras, a Madeira está um brinquinho», faz-me lembrar o que se passou comigo há uns 35 anos:

Um amigo meu tinha sido operado, estava com grandes dificuldades económicas, e pediu-me emprestados 50 contos. Emprestei-lhos, e o tempo foi-se passando... passando...

Um dia, soube que ele tinha comprado um carro novo. Levou-me a dar uma voltinha nele... Era um brinquinho! O problema é que os 50 contos não regressavam à origem.

Bem, lá acabou por mos pagar (sem juros, claro) ao fim de uns anos.

18 de setembro de 2011 às 10:31  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

A Tino Security, que pergunta «O que é que o Isaltino tem a ver com a Madeira?»

Eu não disse que a semelhança de Isaltino com AJJ era em termos de finanças da autarquia.
A semelhança é em termos de estilo de uma eventual liderança regional (de «Faço o que quero e nada me acontece - até porque sou eleito e reeleito».

Quanto a finanças, a comparação teria de ser feita noutro aspecto:
O problema de Isaltino é em termos de alegada apropriação pessoal de dinheiros (que teria ganho ilegalmente aproveitando-se da actividade municipal). E já foi condenado a 7 anos e meio de prisão (entretanto reduzidos, após recurso, mas não anulados).
O problema de AJJ com as finanças é diferente. Ele não é acusado (nem suspeito) de se ter apropriado do dinheiro em proveito próprio. É acusado (e reconhece o facto) de ter gasto dinheiros públicos sem autorização (e, por isso, sem sequer os ter disponíveis!).
Isso não é novo, mas na situação actual tem consequências negativas imprevisíveis (mas gravíssimas) nas finanças do país a nível nacional e internacional.

18 de setembro de 2011 às 10:42  
Blogger Maria said...

Conheço e gosto muito da Madeira. É, na verdade, um jardim com um péssimo jardim (neiro).
Esse Papa Doc Duvalier de pacotilha, que obra tem? Fez uns quantos furados (túneis), que facilitam a deslocação, antes difícil, entre povoações, fez do Funchal um jardim, deu-lhe vida, mas... Em Câmera de Lobos, há locais interditos aos visitantes. Que chaga impura escondem?
Esse palhaço risível e ridículo, julga que engana quem? Os pobres madeirenses que, junto ao teleférico, vivem em situação deplorável? os forasteiros que no Carnaval vêem o senhor presidente, mascarado e bêbado, nos cortejos?
Quer ser independente? Claro que sim! Os madeirenses podem perfeitamente viver de banana, abacaxi, batata doce, milho e vinho da Madeira.
Que passado é o desse homem? Que fez ele? Quando houve as horríveis cheias, quase se prostrou aos pés dos “cubanos” de Lisboa.
Cubano será ele! Quer dizer: mesmo não concordando com a política de Fidel, ainda tenho algum sentimento de admiração por ele. Foi Guerrilheiro, lutou pela sua Pátria, foi companheiro de Che. Subiu-lhe o poder à cabeça? Pois, mas... tem um passado.
Qual é o passado do Jardim? Saltim (banco)?
Esse tipo é um nojo. Que me perdoem os Madeirenses, que me trataram bem, são acolhedores, simpáticos. Que me perdoe a Madeira que, é linda, maravilhosa e, tem uma culinária deliciosa, sem falar na Poncha que me aqueceu a alma.
Queria lá voltar. Mas enquanto este porco governar, não!!!!.
Corram com esse louco, amigos madeirenses. Eu vou aí dar-vos os Parabéns.
Antunes Ferreira: Continua a bater que eu ajudo
Maria

18 de setembro de 2011 às 15:59  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Este género de assuntos divide as pessoas em 2 facções irredutíveis de pró e contra.
E isso sucede em 2 casos distintos:

1.º caso: «Esses políticos deviam ser todos presos, excepto em 3 casos: os do meu clube, os do meu partido e os da minha terra»

2.º caso: As pessoas com menos cultura cívica ou política não são capazes de ver mais longe do que o seu nariz, pelo que se limitam a constatar se determinada situação as favorece (ou não) no imediato.
Assim, se uma obra aparece feita e é vantajosa, está tudo bem para elas - não interessa se vai ser paga (nem como, nem quando, nem por quem).
Claro que quem, no fim a vai pagar, tem a opinião oposta.

E dessa dicotomia é difícil sair...

--

Uma nota final:

AJJ puxa do argumento 'infalível' (e que já foi usado por todos os que se vêem em apuros - desde Avelino Ferreira Torres até Sócrates): «Vamos a eleições, e o povo decidirá se tenho razão ou não».

Sucede que os eventuais delitos económico-financeiros não se dirimem em eleições, muito menos quando o universo dos votantes coincide com o dos beneficiados do que está em causa.

18 de setembro de 2011 às 16:31  
Anonymous Anónimo said...

Como escrevi no meu Rochedo, a melhor solução seria vender a Madeira e oferecer o AJJ como brinde...mas infelizmente, ninguém me ouve!
Abraço

18 de setembro de 2011 às 17:16  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Caro C.B. Oliveira,

O problema não é que ninguém o oiça. O problema é que ninguém compraria o produto, dado estar - digamos - hipotecado. (*)

Pior ainda: aquilo a que chama "brinde" seria o chocolate envenenado que Agatha Christie mete em vários dos seus livros.

-

(*) Em 1981, quando me preparava para comprar uma pequena propriedade, vim a saber que ela tinha 12 hipotecas (!) em cima. Como, na minha ingenuidade, eu já tinha pago o 'sinal' (400 contos!), entrei em pânico.
Felizmente, não havia razão para isso: o vendedor era honesto e, com essa verba, regularizou as hipotecas.
De qualquer forma, julgo que, quando se faz a escritura final, vem sempre lá escarrapachado que «a propriedade é transaccionada livre de ónus ou encargos (sic)».

18 de setembro de 2011 às 17:42  
Blogger Unknown said...

Carlos

Nunca um testículo (com x) meu aqui no nosso Sorumbático teve tanto eco. Estou deslumbrado. E tudo por causa do Caruncho...

É, pois, muito comovido e agradecido que respondo individualmente à gente boa que me vai aturando e, pelos vistos, lendo...

18 de setembro de 2011 às 22:38  
Blogger Unknown said...

Nuno

Este verdadeiro atentado que envergonha Portugal, teve, por incrível que pareça, um mérito... Nunca tantos deram porrada num camelo...

18 de setembro de 2011 às 22:41  
Blogger Unknown said...

Batista

É pra já; cubanos, às armas! Demos a independência imediatamente ao Jardim das chantagens... E devolvamos as dívidas e as contas ocultas ao bicho da Madeira. Jáaaa!!!!!

NB - Há muitos madeirense bué da fixes.

18 de setembro de 2011 às 22:45  
Blogger Unknown said...

Ferrão

Uma vez mais Alberto João está à espera de clemência. Entretanto vai gozando connosco. Com todos noscos. Basta! Ta!, como nas palavras cruzadas.

18 de setembro de 2011 às 22:47  
Blogger Unknown said...

Célia

Obrigado. Afirmo solenemente que não é nada contigo, como sabes.

Hei-de contactar o DN do Funchal, a ver o que dá. Mas terá de ser um testículo (com x) actualizado, dadas as declarações do bicho

18 de setembro de 2011 às 22:51  
Blogger Unknown said...

«Patrão» Carlos

É inzatamente assim.

18 de setembro de 2011 às 22:52  
Blogger Unknown said...

«Patrão» Carlos

Os amigos são para as ocasiões. O Jardim já pediu... ajuda ao contenente.

18 de setembro de 2011 às 22:53  
Blogger Unknown said...

«Patrão» Carlos

Troquei as mãos; o comentário anterior era para uma observação tua mais à frente. É a pdi...

A gente que mencionas é o melhor exemplo do que não se deve fazer. Boa malha!

18 de setembro de 2011 às 22:57  
Blogger Unknown said...

Paulcarrasco

Carrasco era o Herr Adolf Eichmann que se pirou para a Argentina com a benção do bispo austríaco Alois Hudal. Mas foi apanhado...

Na Madeira, ao que me conste, (ainda) não há campos de trabalho e de incineração...

18 de setembro de 2011 às 23:06  
Blogger Unknown said...

Quinhentos

Tu é que falaste...

18 de setembro de 2011 às 23:07  
Blogger Unknown said...

Security

As da Madeira também Jardim dizia que estavam

18 de setembro de 2011 às 23:09  
Blogger Unknown said...

Nuno

O Cristo disse do alto da cruz, Pai perdoai-lhes porque eles não sabem o que dizem, ops, fazem

18 de setembro de 2011 às 23:11  
Blogger Unknown said...

«Patrão» Carlos

O Sorumbático não é a Madeira - felizmente

18 de setembro de 2011 às 23:13  
Blogger Unknown said...

«Patrão» Carlos

O Isaltino não tem nada que ver com o Jardim, a não ser que foram ambos do PPD.

Amigo de Jardim é o sr. Pinto da Costa e também dizem que não rouba nada

18 de setembro de 2011 às 23:16  
Blogger Unknown said...

Maria

Amiga, eu estou contiga. Eu não disse cantiga. Sempre que me dê na veneta, darei cacetada no cafre (do Carnaval)

18 de setembro de 2011 às 23:19  
Blogger Unknown said...

«Patrão» Carlos

Esses actos criminosos dirimem-se em sede própria: os tribunais. Mas, como vai a Justiça portuguesa, este caso prescreveria.

18 de setembro de 2011 às 23:22  
Blogger Unknown said...

Barbosa

Estive, como sempre, no Rochedo e gostei, uma vez mais. Jardins nem pague dois e leve três, porque no caso dele seria leve três e pague dois...

18 de setembro de 2011 às 23:24  
Blogger Unknown said...

«Patrão» Carlos

Ainda havia (há?...) gente honesta e cumpridora, safaste-te.

18 de setembro de 2011 às 23:26  
Blogger Unknown said...

A todos

Tentei levar as coisas não a rir, mas... a sorrir.

Ao Carlos

Só a Amizade que nos une justificou a brincadeira do «Patrão»... E, uma outra vez, muito obrigado por me acolheres da maneira como o fazes. Por isso tenho muita honra em estar no nosso Sorumbático.

18 de setembro de 2011 às 23:29  
Blogger Unknown said...

Só Mais um aditamento. Transcrevo, sem comentários, do Jornal de Negócios:
Identificadas falhas "graves" nas contas da Madeira. Os "buracos" encontrados são, em termos proporcionais, muito maiores do que os detectados pelo Eurostat na Grécia

Qual é o verdadeiro défice da Madeira? Ninguém sabe com segurança, mas uma coisa parece certa: é muito maior do que se pensava até aqui. As contas da Região estão a ser passadas a pente fino e os primeiros resultados são reveladores: despesas não comunicadas, défices que atingem (pelo menos) 17% do PIB regional e "buracos" que ultrapassam em muito aquilo que foi encontrado na Grécia. E a auditoria ainda não terminou
.

19 de setembro de 2011 às 01:46  

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