16.10.11

Entrevista ao «Expresso» de 8 Out 11

Por António Barreto

Esta semana, a Fundação Francisco Manuel dos Santos, presidida por António Barreto, apresentou um estudo, encomendado à Escola Nacional de Saúde Pública, sobre os custos da assistência médica em Portugal. O estudo foi realizado por uma equipa dirigida pelo Professor Carlos Costa. Convencido de que o sistema de saúde não sobrevive se for totalmente universal e gratuito, Barreto avisa que é preciso racionar os cuidados.

- Neste momento, sempre que se fala em Saúde fala-se em cortes. A obsessão com os custos não pode ser perigosa?


- Perigoso? Perigoso é não se falar. Nos últimos 20 ou 30 anos pensámos sempre na factura como uma coisa secundária. Estabeleceu-se o princípio de que quando alguém fala nos custos está a ser economicista. Detesto este termo, porque não olhar para os custos significa obrigar o povo a pagar. E agora damo-nos conta que o povo está esganado e de que os sistemas não aguentam. (...)

Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger António Viriato said...

Estive a ler a entrevista.
Concordo bastante e acrescento que veria, tal como muita gente em Portugal, estou plenamente convencido, com muito agrado a sua candidatura à Presidência da República.
Tem perfil ético adequado e está fora da marabunta político-partidária há longos anos.
Tem prestígio intelectual, tem revelado grande autonomia de pensamento, virtude rara no nosso meio paroquial.
Se os apelos forem aparecendo, acredito que se disponibilize para ser candidato.
Seria uma boa oportunidade para romper com a confiscação partidária do cargo.
Como cidadão interessado na coisa pública aqui lhe deixo a minha singela exortação.

17 de outubro de 2011 às 00:44  

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