28.10.11

O Corvo - Em jeito de telegrama e não mais

Por Alice Vieira

VENHO ao Corvo em trabalho e aterro na ilha a saber só o que toda a gente sabe: é a mais pequena dos Açores.
O Presidente da Câmara explica que não vou ficar na Residencial porque em Outubro está cheia, “e até 2015 está tudo reservado”.
O Corvo é o paraíso dos ornitólogos. Em Outubro eles vêm de todo o do mundo, para filmar as aves em trânsito, captar-lhes o canto, tentar perceber as rotas que as trouxeram aqui.
Largo a bagagem e dizem-me que é melhor ir já ver a cratera do vulcão, “porque a gente aqui não se pode fiar no tempo e, se houver nuvens, não se vê nada.”
Minutos depois, no alto da estrada, abre-se a nossos pés a cratera do antigo vulcão, um manto de turfa a rodeá-la, de um verde que faz doer os olhos. Dizem-me que estas turfeiras são as menos conhecidas da Europa, e eu acredito. Quem se arrisca a vir a este fim do mundo e, por precipícios e rochas negras de basalto, chegar até aqui? (...)
Texto integral [aqui]

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1 Comments:

Blogger Táxi Pluvioso said...

Anda tudo na passarada.

31 de outubro de 2011 às 07:40  

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