PSD e CDS na oposição
Por Manuel António Pina
NUMA altura em que - como previu, ante o gozo geral, o Prof. Karamba Futre - "está a vir charters" da China para comprar na loja dos trezentos das privatizações (a participação do Estado português na EDP foi "privatizada" através da venda ao... Estado chinês, mas esse é um pormenor despiciendo), ninguém se deu conta da notícia do dia: a de que PSD e CDS terão passado à oposição.
O secretário-geral do PSD não podia ser mais claro. "Acompanhando" a mensagem de Ano Novo do presidente da República, reclamou "equidade na repartição dos sacrifícios", anunciando que o partido "não deixará de incentivar o Governo a pautar a sua acção por políticas que restabeleçam o clima de confiança (...) entre os portugueses". Por fim, contestou ainda a estratégia de empobrecimento do país publicamente defendida por Passos Coelho, revelando que o PSD pretende, sim, "transformações" e "reformas estruturais" que façam "de Portugal uma sociedade mais próspera".
Por sua vez, o CDS subscreveu o apelo de Cavaco no sentido do "aprofundamento da concertação social" ("Tem que haver consenso e concertação", sublinhou o eurodeputado Nuno Melo), numa altura em que, por o Governo querer impor, sem "consenso e concertação", meia hora diária de trabalho forçado, os sindicatos já anunciaram que não subscreverão qualquer acordo e a CIP que discorda de tal "método".
Se PSD e CDS estão na oposição, quem é que tem andado a governar-nos?
«JN» de 3 Jan 12NUMA altura em que - como previu, ante o gozo geral, o Prof. Karamba Futre - "está a vir charters" da China para comprar na loja dos trezentos das privatizações (a participação do Estado português na EDP foi "privatizada" através da venda ao... Estado chinês, mas esse é um pormenor despiciendo), ninguém se deu conta da notícia do dia: a de que PSD e CDS terão passado à oposição.
O secretário-geral do PSD não podia ser mais claro. "Acompanhando" a mensagem de Ano Novo do presidente da República, reclamou "equidade na repartição dos sacrifícios", anunciando que o partido "não deixará de incentivar o Governo a pautar a sua acção por políticas que restabeleçam o clima de confiança (...) entre os portugueses". Por fim, contestou ainda a estratégia de empobrecimento do país publicamente defendida por Passos Coelho, revelando que o PSD pretende, sim, "transformações" e "reformas estruturais" que façam "de Portugal uma sociedade mais próspera".
Por sua vez, o CDS subscreveu o apelo de Cavaco no sentido do "aprofundamento da concertação social" ("Tem que haver consenso e concertação", sublinhou o eurodeputado Nuno Melo), numa altura em que, por o Governo querer impor, sem "consenso e concertação", meia hora diária de trabalho forçado, os sindicatos já anunciaram que não subscreverão qualquer acordo e a CIP que discorda de tal "método".
Se PSD e CDS estão na oposição, quem é que tem andado a governar-nos?
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