Dia dos Namorados
Por Alice Vieira
A FOLHA estava amarrotada, de tantos dias ali esquecida.
Uma folha A-4, dobrada em duas e depois em quatro e depois enfiada para dentro do bolso.
Ao alto à esquerda, a frase “amo-te”; em baixo, “Teresa”; ao alto à direita “mimos”, e em baixo “do Tiago”.
Tudo escrito num vermelho gritante, as palavras rodeadas de florinhas e passarinhos, e três risquinhos verdes a fazer de relva.
Marta deu uma leve, muito leve gargalhada.
“Só falta mesmo acrescentar “’jinhos, ‘jinhos, ‘jinhos!” como o outro para a Ofélia. Ai, meu Deus, como até as pessoas mais inteligentes ficam estúpidas quando S. Valentim de mete pelo meio…” (...)
Texto integral [aqui]A FOLHA estava amarrotada, de tantos dias ali esquecida.
Uma folha A-4, dobrada em duas e depois em quatro e depois enfiada para dentro do bolso.
Ao alto à esquerda, a frase “amo-te”; em baixo, “Teresa”; ao alto à direita “mimos”, e em baixo “do Tiago”.
Tudo escrito num vermelho gritante, as palavras rodeadas de florinhas e passarinhos, e três risquinhos verdes a fazer de relva.
Marta deu uma leve, muito leve gargalhada.
“Só falta mesmo acrescentar “’jinhos, ‘jinhos, ‘jinhos!” como o outro para a Ofélia. Ai, meu Deus, como até as pessoas mais inteligentes ficam estúpidas quando S. Valentim de mete pelo meio…” (...)
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