Não é pastel de nata mas pipocas
Por Ferreira Fernandes
APANHANDO boleia da noite dos Óscares, anuncio-vos o MBA que se tira num cinema próximo de si. Em 133 minutos e por uma dúzia de euros, indo ver Moneyball: Jogada de Risco, sai-se líder de empresa e até ministro.
Várias vezes aconselhei jovens camaradas jornalistas a fazer gazeta das aulas de Comunicação Social para irem ver, reverem tantas vezes quanto pudessem, o clássico Janela Indiscreta, curso magistral sobre a arte de contar. Agora, patrões de empresa e patrões do Governo, dou-vos conselho similar para o filme com Brad Pitt. Só aparentemente é sobre basebol, assunto de que vocês nada percebem. O filme é sobre o vosso assunto: ser líderes, isto é, sobre como beber na modernidade e quebrar as regras do jogo. O filme seria uma lição sempre mas agora, com a crise, é uma obrigação. O desporto está lá porque o filme vem da América, onde quem fala de desporto não é burro de casaco de aba larga. Como diz de si próprio o Barcelona, "mais do que um clube", o desporto é a vida, lugar de desafios, de grupos e chefes.
O filme é baseado na vida real do gerente de um pequeno país falido, perdão, pequeno clube (o Oakland Athletics, em 2002), farto do insucesso. Seria este inevitável? O gerente Billy Beane (Brad Pitt) mostra que não, se se souber ter os olhos abertos para procurar a rolha - no caso, foi revolucionar o basebol com as estatísticas. Há de haver alguma ciência à espera do Clube e clubes de todos nós.
«DN» de 26 Fev 12APANHANDO boleia da noite dos Óscares, anuncio-vos o MBA que se tira num cinema próximo de si. Em 133 minutos e por uma dúzia de euros, indo ver Moneyball: Jogada de Risco, sai-se líder de empresa e até ministro.
Várias vezes aconselhei jovens camaradas jornalistas a fazer gazeta das aulas de Comunicação Social para irem ver, reverem tantas vezes quanto pudessem, o clássico Janela Indiscreta, curso magistral sobre a arte de contar. Agora, patrões de empresa e patrões do Governo, dou-vos conselho similar para o filme com Brad Pitt. Só aparentemente é sobre basebol, assunto de que vocês nada percebem. O filme é sobre o vosso assunto: ser líderes, isto é, sobre como beber na modernidade e quebrar as regras do jogo. O filme seria uma lição sempre mas agora, com a crise, é uma obrigação. O desporto está lá porque o filme vem da América, onde quem fala de desporto não é burro de casaco de aba larga. Como diz de si próprio o Barcelona, "mais do que um clube", o desporto é a vida, lugar de desafios, de grupos e chefes.
O filme é baseado na vida real do gerente de um pequeno país falido, perdão, pequeno clube (o Oakland Athletics, em 2002), farto do insucesso. Seria este inevitável? O gerente Billy Beane (Brad Pitt) mostra que não, se se souber ter os olhos abertos para procurar a rolha - no caso, foi revolucionar o basebol com as estatísticas. Há de haver alguma ciência à espera do Clube e clubes de todos nós.
Etiquetas: autor convidado, F.F
2 Comments:
É um grande acontecimento cultural mundial em que a América testa a sua superioridade cultural. Não sendo a maior produtora de cinema, nem a segunda, põe os portugueses colados ao ecrã. boa semana
Vi a "Janela indiscreta" algumas vezes. Vou reincidir. Abriu-me o apetite. Vou marcar o outro para ver.
Maria
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