10.9.12

O falhanço de uma ideologia

Por A. M. Galopim de Carvalho

PRIMEIRO, na escola primária e, depois, nos primeiros anos do liceu, cumprimos, sem quaisquer problemas, a filiação obrigatória na Mocidade Portuguesa, de início como lusitos, até aos 10 anos, e a seguir como infantes até aos 14. A farda, incluindo um par de botas, era dada pela delegação local às crianças cujas famílias não dispunham de posses para a comprarem e vendida, a preço relativamente acessível, às que não precisavam desse apoio. O “Fred”, Alfredo de seu nome, órfão de pai e mãe, aos cuidados de uma avó a trabalhar aqui e ali, onde quer que a chamassem, precisou dessa caridade. O meu pai, empregado de escritório, teve de me comprar duas, pois que, enquanto uma ia a lavar, havia que vestir a outra. Não me comprou botas, porque botas já eu usava, das grossas e reforçadas com duas fiadas de cardas.
Texto integral [aqui]
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NOTA (CMR): nos casos (como este) em que os textos integrais estão noutros blogues, é neles que os eventuais comentários deverão ser afixados.

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2 Comments:

Blogger R. da Cunha said...

Também fui obrigado a frequentar a "coisa", de onde me pirei no então 6.º ano, para a Milícia, onde, apesar de tudo, me dei bem.

11 de setembro de 2012 às 00:21  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

NOTA: nos casos (como este) em que os textos integrais estão noutros blogues, é neles que os eventuais comentários deverão ser afixados, e não aqui.

14 de setembro de 2012 às 12:45  

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