20.11.12

Corações de pedra

Por Alfredo Barroso
1 - Em períodos de crise tão profunda e tão grave como esta que estamos a viver, não devemos ignorar as lições da História, por mais excessivas que possam parecer as comparações (que vou fazer) entre figuras e factos actuais e pretéritos. Porque a História pode sempre repetir-se, quer como farsa quer como tragédia.  
Por exemplo, ao ouvir a chanceler Angela Merkel reclamar mais cinco anos de austeridade à Europa em crise, insinuou-se no meu espírito a comparação entre o seu fanático ministro das Finanças, Wolfgang Schäuble, e o general fascista Millán Astray, galego, mutilado de guerra e legionário ao serviço de Franco, que proferiu, em 12 de Outubro de 1936, durante a comemoração do Dia da Raça na Universidade de Salamanca, o grito irracional e obsceno: «Muera la inteligência! Viva la muerte!». (...)
Texto integral [aqui]

Etiquetas: