9.1.13
Contribuidores
- A. M. Galopim de Carvalho
- António Barreto
- Antunes Ferreira
- Nuno Crato
- Guilherme Valente
- Alice Vieira
- J. L. Saldanha Sanches
- Carlos Medina Ribeiro
- Joaquim Letria
- Carlos Barroco Esperança
- Helena Roseta
- Pedro Barroso
- João Duque
- Nuno Brederode Santos
- Alfredo Barroso
- Maria Filomena Mónica
- Manuel João Ramos
- Carlos Pinto Coelho
Artigos anteriores mais recentes
- Portas, oiça esse silêncio...
- Aproveitando a onda...
- «Dito & Feito»
- 'Visita' n.º 1 500 000
- Pressionados, os juízes dão sumo?
- Como, em Lisboa, os transportes públicos são acari...
- A Repartição dos Sacrifícios
- Apontamentos de Lisboa - Escrevendo como se fala...
- Peritos e especialistas
- Apontamentos de Lisboa - Falta de nível
5 Comments:
Ainda se pode perceber que "óptimo" ou "baptismo" percam o "P".
Mas querer que o PÁRA (do verbo PARAR) se escreva da mesma forma que o PARA (preposição) não roça o absurdo?
Ora, se as línguas existem para as pessoas se entenderem, que lógica tem alterá-las no sentido de dificultar essa comunicação?
Como prof. de Português, poderia gastar algumas palavras a adjetivar essa inanidade chamada AO, mas, tendo em conta as notícias de hoje e sendo muito provável que em 2014 me veja no desemprego (apesar de já ensinar há mais de 20 anos, 50 a 60 mil profes. é muita fruta e eu, quase de certeza, estarei no contingente), apenas digo que cada povo tem a língua que merece.
É o nosso caso. Até os próprios alunos - aqueles que estudam e os que pela escola se passeiam - fazem um trejeito labial de desprezo quando se fala no AO.
Uma das melhores anedotas é a palavra RECEPÇÃO, que perdeu o "P" em Portugal, mas o mantém no Brasil!
E que regra é que faz com que "receção" se leia de forma diferente de "recessão"?
É a moda da modernidade: em tanta coisa, o acertado é fazer desaparecer as regras. Os alunos nas aulas, a alta finança... por que não também na ortografia.
As consoantes mudas são consideradas desnecessárias e então abolidas, sendo desprezado o papel que têm na pronunciação da palavra.
Mas então se é essa a regra, haja coerência e tirem também os "u" mudos a seguir aos "q".
Em recepção os brasileiros mantêm o "p" mas lêem "rècèpição". De que é que adianta?
Enviar um comentário
<< Home