9.1.13

Há "para" e "para"...

Sabendo-se que a frase de baixo foi escrita de acordo com as novas normas, pergunta-se:
Como é que se lê?

5 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Ainda se pode perceber que "óptimo" ou "baptismo" percam o "P".

Mas querer que o PÁRA (do verbo PARAR) se escreva da mesma forma que o PARA (preposição) não roça o absurdo?

Ora, se as línguas existem para as pessoas se entenderem, que lógica tem alterá-las no sentido de dificultar essa comunicação?


9 de janeiro de 2013 às 12:49  
Blogger Sísifo said...

Como prof. de Português, poderia gastar algumas palavras a adjetivar essa inanidade chamada AO, mas, tendo em conta as notícias de hoje e sendo muito provável que em 2014 me veja no desemprego (apesar de já ensinar há mais de 20 anos, 50 a 60 mil profes. é muita fruta e eu, quase de certeza, estarei no contingente), apenas digo que cada povo tem a língua que merece.

É o nosso caso. Até os próprios alunos - aqueles que estudam e os que pela escola se passeiam - fazem um trejeito labial de desprezo quando se fala no AO.

9 de janeiro de 2013 às 22:46  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Uma das melhores anedotas é a palavra RECEPÇÃO, que perdeu o "P" em Portugal, mas o mantém no Brasil!

10 de janeiro de 2013 às 15:30  
Blogger Sepúlveda said...

E que regra é que faz com que "receção" se leia de forma diferente de "recessão"?
É a moda da modernidade: em tanta coisa, o acertado é fazer desaparecer as regras. Os alunos nas aulas, a alta finança... por que não também na ortografia.
As consoantes mudas são consideradas desnecessárias e então abolidas, sendo desprezado o papel que têm na pronunciação da palavra.
Mas então se é essa a regra, haja coerência e tirem também os "u" mudos a seguir aos "q".

13 de janeiro de 2013 às 21:49  
Blogger Sepúlveda said...

Em recepção os brasileiros mantêm o "p" mas lêem "rècèpição". De que é que adianta?

13 de janeiro de 2013 às 22:34  

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