No Reino do Absurdo
Ontem de manhã, à minha porta - uma cena que, de tão habitual, já ninguém estranha:
Um senhor de cadeira de rodas na faixa de rodagem (!) espera que o táxi (que está parado) avance.
Em 2.º plano, um dos muitos carros que, sem necessidade, estacionam nos passeios.
É o mundo de pernas para o ar mas, a algumas pessoas, "faz confusão que isso me faça confusão"...
Entretanto, António Costa preocupa-se com tudo menos com Lisboa, enquanto Santana Lopes se afasta de vereador... alegando falta de tempo!
Um senhor de cadeira de rodas na faixa de rodagem (!) espera que o táxi (que está parado) avance.
Em 2.º plano, um dos muitos carros que, sem necessidade, estacionam nos passeios.
É o mundo de pernas para o ar mas, a algumas pessoas, "faz confusão que isso me faça confusão"...
Entretanto, António Costa preocupa-se com tudo menos com Lisboa, enquanto Santana Lopes se afasta de vereador... alegando falta de tempo!
6 Comments:
Eu só não percebo é como estas pessoas, e outras como elas, se supõem capazes de governar o país, se nem o governo decente de uma cidade conseguem fazer.
E mais me espanta que tantos andem atrás deles, na ilusão (ou no seu interesse pessoal?...) de que isso é possível.
Entretanto, quem é honesto e válido tem altíssimas probabilidades de ser maltratado e passar mal.
Estranho povo, o nosso!
José Batista,
Desencantei uma página no Fcebook só dedicada à minha rua.
Como compreende, afixo lá coisas destas.
Quando chega a altura dos "gosto" e dos "comentários", recebo silêncio e, por vezes, leitores a queixarem-se desta minha "obsessão" (sic).
Sendo uma zona da média burguesia, em que "toda a gente tem carro" (e muitas famílias 2 ou 3), há uma insensibilidade geral para com estes problemas.
Passa-se o mesmo com governantes e autarcas que, pura e simplesmente, não andam nas nossas ruas a pé.
Caro Medina
A nossa gentinha acomoda-se bem à porcaria, e passa a produzi-la em quantidade se imagina que colhe daí alguma vantagem.
Qual higiene, qual asseio, qual estética, qual carapuça!
E por isso é preciso confrontar as pessoas... É um dever.
Tomara eu cumpri-lo como o meu Amigo o cumpre.
Pois...
Ora veja esta:
O meu filho foi para o estrangeiro por uns dias, e deixou-me o carro, para eu gerir o respectivo estacionamento.
Tenho colocado moedas no parquímetro, resistindo à tentação de o estacionar em locais de "impunidade garantida" (como o destas fotos, onde ninguém toca).
Há bocado, liguei para a EMEL para saber se amanhã (3º-feira de Carnaval)é preciso pagar, dado que é só nos dias úteis que isso é obrigatório.
Pois bem, a senhora que me atendeu disse-me que... ainda não sabia!
Que raio!
E não se poderá extinguir essa EMEL?
Fico com a ideia (injusta?...) de que essa coisa só existe para dar emprego a umas quantas pessoas.
E isto multiplica-se por n "coisas" de idêntica utilidade por esse país fora.
A exemplo da capital...
Um homem, quando cumpre, e se esforça por cumprir, descoroçoa ou quase.
Mas não podem os cumpridores deixar de cumprir nem deixar de exigir que se cumpra.
E há sempre alguém que resiste. E há sempre alguém que aprecia.
Eu prefiro pensar assim. E até dou como exemplo o CMR.
Obrigado pelas simpáticas palavras!
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