3.5.13

O regabofe nacional…

Por Antunes Ferreira
ESTAMOS em pleno regabofe nacional. Esta é a maior crise que este triste País desde a de 1385 até à de 1640 e depois 1755, e ainda depois as invasões napoleónicas, a que se seguiram as disputas entre liberais e miguelistas, não contando com o regicídio que originaria o 5 de Outubro, para terminar com a ditadura salazarista acompanhada pelo último estertor marcelista. E agora atinge-se o cume da parvoíce, da parolice, do crime.

Já nem quero falar de casos escabrosos como o do Relvas que se intitulava licenciado, apesar de ter feito uma meia cadeira ou coisa que o valha. Esse já passou, ou melhor não passou; o anedotário a propósito do fulano está repleto. A última que me foi enviada resumo-a rapidamente.

Relvas, como a todos acontece, chegou às portas do Céu. S. Pedro foi recebe-lo: olha o nosso amigo Relvas. Estávamos ansiosos à sua espera. Você um gajo porreiro, tirou um curso superior com 4 anos. Olhe amigo Relvas posso dizer que o que realmente você é, é um intelectual. E o Relvas um tanto enfiado: pois… Nós temos um lugar próprio só para intelectuais, mas mesmo intelectuais escolhidos a dedo. São apenas quinze. Vou leva-lo lá.

O Relvas ficava portanto e como rigorosa excepção com o 16. No fim-de-semana, como sempre fazia, S. Pedro foi dar uma volta pelo Céu para ver se estava tudo bem… E quando passou pelos 16 intelectuais viu o Relvas a conversar com outro intelectual. S. Pedro, curioso, pôs-se a escutar. E o outro senhor: meu caro amigo, eu não quero de modo nenhum criticá-lo. Quero somente aconselhá-lo; e o Relvas, faça favor. Mas, parecia-lhe que esse senhor tinha uma face especial; parecia-lhe um chinês, um japonês, um coreano, mas ficou à espera que o outro intelectual lhe dissesse alguma coisa.

Este disse-lhe então: são três as razões que me levam, apenas, a dar-lhe um conselho. A primeira, as Epistolas não são as mulheres dos Apóstolos. A segunda, um galão não é um galo grande, é um copo de leite com café, e que se toma normalmente ao pequeno-almoço. A terceira, e aí o dito senhor agarra Relvas pelas bandas da túnica e berra: Ó seu filho da p… Eu não me chamo Pafúncio! Eu chamo-me Confúcio!

Esta é uma triste imagem do Portugal que se vai à vela. Piores, há muitas outras desde o (des)Governo até ao apelidado de Presidente da República (?) que, depois de ter dito muitas e continuadas asneiras, na Assembleia da  República fez um discurso a propósito do 25 de Abril que só veio provar que o homem está doente, muito doente, muitíssimo doente! Até os cravos que ornamentavam a mesa da Presidência do Parlamento caíram!...

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1 Comments:

Blogger 500 said...

Este Antunes Ferreira é o Henrique?

3 de maio de 2013 às 18:50  

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