1.6.13

As “palhaçadas” de Belém

Por Antunes Ferreira
MUITO se tem rido o pessoal com um mail que tem corrido na net com uma velocidade espantosa! O que resultou, resulta e resultará, tanto mais que o “discurso” partiu do Facebook e toda a gente o conheceu, conhece e conhecerá. Trata-se de uma paródia ao “Palhaço” da autoria do Miguel Sousa Tavares que todo o mundo conhece pela ironia afiada que usa nos diversos textos que faz, desde o Expresso até à A Bola!
Os termos utilizados no e-mail acima referido são de uma terminologia tal que já houve quem o mandasse e o pusesse a circular com uns cortes censórios, no caso originando a galhofa mais prolongada, para não incomodar uns quantos mais susceptíveis ou mais victorianos, no fundo mais companhia de Jesus. Estão a entender-me? Com certeza que sim.
Não sou fã de M. Sousa Tavares há muitos anos, ou seja depois do 25 de Abril de 1974, mas, desta feita concordo plenamente com ele e até o aplaudo! O senhor que mora no palácio de Belém, e que todos nós pagamos, habituou-nos a dele ouvir tamanhas bacoradas que quando abre a boca apenas sai asneira pois a mosca tem o cuidado de nela não entrar com receio de não mais voltar.
Foi conhecido o disparate que o “Palhaço” bolsou a propósito da confirmação positiva da troika após a avaliação da sétima tranche do  “subsídio” a este desgraçado país, quando, por sugestão da Dona Maria sua esposa, afirmou que esse sucesso fora devido à Virgem Maria de Fátima! Só de um ignorante ou dum “Palhaço” poderia cuspir pela boca um impropério que, alias disso, misturava a religião com a política. Um caso verdadeiramente espantoso, que tocou as raias do inconcebível. E dum anormal…
Dizem quase todos os Portugueses que o “Palhaço”  não se encontra de boa saúde, correndo por aí que tem uma doença que se caracteriza pelo desfasamento das meninges cerebrais, pelo distúrbio da fala, do pensamento e até da mobilidade. Possivelmente trata-se de acérrima diatribe de alguns que se creem irónicos q.b. Porém, como também é sabido deviam ser casos esporádicos; mas não são…
Como também não são as asneiras e os destrambelhos dessa personagem trágico/cómica que dá pelo nome de Presidente da República e tem a tontice de afirmar que o é. Portanto, salvem-se todos, às baleeiras, primeiro as mulheres e as crianças e só depois os homens, que o navio está-se a afundar!... E no caso presente nem o “comandante” se safa. Safa!
E nós como bons e ingénuos PortugueseS que somos vamos aturando estas “palhaçadas” que vêm de Belém com o ar de que passivamente e placidamente as aceitamos, por mal dos nossos pecados. Parece que o Sindicato dos Palhaços, Bobos, Simplórios, Saltimbancos, Pierrôs & outros já terá protestado por se sentir ofendido. Estão certos. Estamos certos. 

Etiquetas: