7.11.13

O Sud Expresso e a pide (Crónica)

Por C. Barroco Esperança
Aquelas férias da Páscoa, em 1970, eram as primeiras após o regresso da guerra colonial e as últimas sem carro próprio. Foram limitadas a uma semana, pela necessidade de um segundo emprego, para sobreviver dignamente. 
 Lembro-me de telefonar para a estação de Santa Apolónia, a perguntar os horários dos comboios para Vilar Formoso. Foi longa a espera, primeiro para encontrar disponível a linha telefónica e, depois, para ser atendido. Finalmente, lá apareceu um funcionário que me deu todos os horários para o dia pretendido. E não eram muitas as escolhas. (...)
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