17.7.14

O Instituto para as Obras Religiosas (IOR), a máfia, os negócios e a santidade

Por C. Barroco Esperança
O Banco do Vaticano, conhecido pelo pseudónimo de IOR, foi criado pelo quase santo Pio XII, com o pretexto de guardar esmolas das caixas e de outros recipientes pios onde os donativos, de quem queria lavar a alma, chegavam em quantias avantajadas. Foi o papa Paulo VI, decidido a escapar ao cerco fiscal do Governo italiano, que exigiu “o pagamento de todos os lucros retroativos sobre investimentos, o que ultrapassava mil milhões de euros atuais”, que começou a expatriar grandes quantias de dinheiro do IOR. (...)
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