Os impolutos e castos cônjuges Passos/Portas
Por C. Barroco Esperança
As referência éticas da venda de Portugal a retalho andam em excesso de velocidade na azáfama eleitoral com que sonham a perpetuação no poder, à espera de ser multadas por excesso de velocidade, má fé e embuste.
O impoluto Passos Coelho, da Tecnoforma, cujo ascendente em Belém é enigma que o futuro desvendará, fez um casamento de conveniência com o casto Paulo Portas que foi administrador da empresa de sondagens “Amostra” falida fraudulentamente. Mas quem se lembra do caso Moderna ou da fina flor cavaquista que o BPN e o BES mancharam?
Na central de intoxicação da direita e, certamente, nos avençados deslocados nas redes sociais, a completar o trabalho da comunicação social que dominam, nota-se o dedo dos experimentados Miguel Relvas, Marco António e Paulo Júlio, além dos que irão depois denunciá-los, quando se zangarem as comadres, por falta de sinecuras.
O que sobressalta é a desfaçatez de quem reclama os louros do desastre e o talento da inépcia, na repetição tautológica das mentiras que levaram ao poder o mais impreparado PM e a mais servil maioria com o pior PR do regime democrático capturado.
Bastava um módico de pudor para não falarem de governação. Vê-se na dívida que não para de crescer, no desemprego que nos corrói, na falência da Segurança Social, em que se empenharam, na degradação da Saúde, Educação e Ciência, no desmantelamento do Estado e no exemplo da ruinosa governação dos seus caudilhos, da Região Autónoma da Madeira à Câmara Municipal de Gaia.
Estes indivíduos são perigosos. Os lugares abolidos por restrições orçamentais, estão a ser reabertos, em fim de mandato, com um PR que os deixa à solta, para pagar favores e acomodar cúmplices, além de preencherem com indefetíveis todos os espaços vagos ou esvaziados de quem não presta vassalagem.
Até os seus enxotam, quando não obedecem, como tentam agora na CGD.
É fartar, vilanagem!
Ponte Europa / SorumbáticoEtiquetas: CBE
6 Comments:
E a fina flor cavaquista inclui(u) também pessoas extraordinárias como Duarte Lima. Não esqueçamos.
Eu sou de esquerda, logo sou bom, muito humano e muito solidário. Só que tudo é bom enquanto houver o dinheiro dos outros para sustentar os nossos prazeres e caprichos. O Pior é que caminhávamos para o abismo.Passos pode não ter as virtudes que lhe agradam, mas,tem a noção de que a desagregação dum país é fatal para todos.Embora eu até nem gostasse dele reconhê-so-lhe a previsiobilidade de que não encontro em cataventos que já provaram 6 anos.
Quanto a números, vê-se que percebe tanto disso como um boi para um palácio.
Este texto ainda enganava um estrangeiro, ou, quanto muito, um emigrante. Nunca um português que viva em Portugal. E que tenha boa fé, pelo menos.
Não é que a situação seja maravilhosa e este Governo irrepreensível que não é. Se fosse, cortava nas frotas de carros de luxo e iam na própria viatura. Acabavam com os polícias guarda-costas e com os polícias guarda-casas. Acabavam com os subsídios para pagar despesas de casa - quantas vezes indevidamente - e, à semelhança do que fazem países mais desenvolvidos, ofereceria acomodação partilhada ou em camaratas para quem quisesse ou necessitasse. Acabavam com a má gestão do património acabando assim com o pagamento de rendas milionárias aos amigos e amiguinhos (centenas de edifícios e milhares de km’s em quarteis onde nada se faz senão passear papéis). Acabavam, já agora, com metade da tropa, cheia de patentes que nos custam os olhos da cara. Fundações… sorvedouros de dinheiro do contribuinte e muitas vezes nem cheiro do que por lá se faz, a não ser que sai caro. Divulguem o seu custo e sujeitem-nas uma a uma ao referendo do povo. Temos o direito de decidir que tipo de cultura queremos e quanto estamos dispostos a pagar por ela.
Não se pouparia muito com este tipo de medidas, seria até uma ninharia perante as necessidades do país. É tudo uma questão de dar o exemplo.
Caro Leo, até estou de acordo consigo, mas a verdade seja dita, o Passolas já cortou alguma coisa e mais cortaria se o TC não protejesse os grandes salários e pensões.
Mais, se não cortarem nos de cima, teremos as importações que tramam o país. Atente-se como exemplo e não só aos 130.000 carros em 6 meses.Quanto menos cortarem áqueles que têm, menos os pobres terão.
Para isso era preciso que o PS e o PSD/CDS se entendessem. Mas o PS não quer entendimentos nem quando está em questão o interesse nacional. Para o Ps apenas existe o interesse partidário, esfomeados que estão depois destes anos longe do festim que para eles significa o frágil Orçamento do portugueses.
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