Terrorismo
Por Antunes Ferreira
Numa declaração entre a surpresa e o drama a jornalista
Jenette Winter da rádio pública Bavaria afirmou que nunca pensara que o
terrorismo chegasse a Munique. Mas chegou. Ontem mesmo. Um tiroteio pôs em
pânico as muitas pessoas que se encontravam num centro comercial que fica a cerca
de 10 km do centro de Munique, o OEZ -
Olympia Einkaufszentrum. Três atiradores disparam sobre os clientes causando
pelo menos sete mortos e bastantes feridos
Até ao momento em que escrevo este texto
nada mais se sabia sobre a ocorrência criminosa – mais uma – pois as
declarações das testemunhas eram muito diversas, o que se compreende, foram
foram obtidas logo após o atentado, em momentos que a tensão se conjuga com a
adrenalina. A polícia logo falou num acto terrorista que logo de seguida foi,
como já é, infelizmente, habitual, pelo Daesh.
O fenómeno do terrorismo cada vez é mais
preocupante, mas a pergunta que se coloca é como para-lo. Esse é o busílis da
questão; apenas se pode constar que uma
pessoa (neste caso admite-se que tenham sido três) faz mobilizar
polícias, normalmente de intervenção, forças militarizadas, forças armadas e
até militares reformados aos quais por exemplo foi pedido por François Hollande
para colaborarem na segurança.
O terror não respeita fronteiras, países,
cidades, muitos centros onde se encontram cidadãos livres. Ontem ainda no
Brasil também foram detidas dezasseis pessoas que, alegadamente tinham planeado
e organizado atentados durante os Jogos Olímpicos deste ano que vão decorrer no
Rio de Janeiro.
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