19.9.17

REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DA GEOLOGIA NOS ENSINOS BÁSICO E SECUNDÁRIO

Por A. M. Galopim de Carvalho
Num país, como Portugal, onde a investigação científica e o ensino superior da Geologia estão ao nível dos que caracterizam os países mais avançados, é confrangedor assistir:

- à total iliteracia neste domínio do conhecimento da quase totalidade dos portugueses, incluindo os das classes sociais ditas cultas;

- à mesma iliteracia na generalidade dos governantes e demais decisores políticos;

- à pouquíssima importância, nos ensinos básico e secundário, deste mesmo domínio científico, essencial como motor de desenvolvimento, mas também como componente da formação cultural do cidadão.

De há muito que venho alertando, em textos escritos e em conversas públicas, para a pouca importância dada ao ensino da Geologia nas nossas escolas dos ensinos básico e secundário. Isto porque, em minha opinião, quem decide sobre o maior ou menor interesse das matérias curriculares, parece desconhecer que a geologia e as tecnologias com ela relacionadas estão entre os principais pilares sobre os quais assentam a sociedade moderna, o progresso social e o bem-estar da humanidade.
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