Afeganistão – metáfora do Islão
Por C. B. Esperança
O recente ataque que provocou dezenas de mortes à saída de uma escola feminina tem a marca dos talibãs, que entendem que as mulheres não devem aprender a ler, aliás, que não podem ter quaisquer direitos humanos.
Neste martirizado país onde os talibãs, subsidiados pela Arábia Saudita, quando foram poder, criaram o “Ministério para a Propagação da Virtude e Prevenção do Vício”, a crueldade é a sua imagem de marca.
Quando a URSS invadiu o país, os soldados capturados eram serrados vivos, perante o quase silêncio dos média, porque eram invasores e comunistas. Depois foi a vez dos americanos cujos soldados tiveram igual destino e silêncio, eram invasores e dos EUA.
Só a explosão das esculturas centenárias de Budas mereceu a justa indignação de países ocidentais.
Quem tem memória destas atrocidades, indigna-se e comove-se, mas não se surpreende com a orgia de crueldade que o fascismo islâmico levou ao norte de Moçambique, onde se instalaram centenas de madraças, numa aterradora tragédia humana.
Em França, com notícias discretas, 1.000 membros das Forças Armadas, incluindo 20 generais da reserva e alguns no ativo, manifestaram a sua indignação com a tolerância perante o Islão cuja agressividade e provocações não toleram. A passagem à reserva dos que estavam ainda no ativo, como mereciam, não resolveu o mal-estar nas FA.
Agora são os jovens miliares, sob anonimato, que escrevem uma segunda carta contra as concessões ao Islão, contra muçulmanos que ocupam ruas e condicionam os franceses, que têm memória dos ataques terroristas, inquietação a que deve o êxito Marine Le Pen.
A extrema-direita sabe como aproveitar o medo e a indignação a seu favor. A esquerda laica, confundindo antirracismo com cedência aos fascismos religiosos, cava a sepultura com a sua hesitação no combate ao fascismo, neste caso, islâmico.
O Islão é pacífico?
– É evidente que não, e os crentes são habitualmente as maiores vítimas, especialmente as mulheres que, submissas pela fé e tradição, exigem a liberdade de usar um vestuário identitário contra a integração cidadã. Os bombistas suicidas e o massacre de infiéis têm largo apoio nos países islâmicos e nos guetos europeus.
Sam Harris, no seu livro ‘O Fim da Fé’, numa análise lúcida do choque entre a razão e a religião no mundo moderno, cita resultados de uma sondagem do Pew Research Center, com margens de erro entre 2% e 4%, em 12 países muçulmanos, onde se pergunta se os atentados suicidas em defesa do Islão ‘são justificáveis’ e se ‘alguma vez se justificam’.
À primeira pergunta, Líbano, Costa do Marfim e Nigéria, no topo da tabela, respondem ‘sim’ 73%, 56% e 47%. À segunda sobem para 82%, 73% e 66%, respetivamente (pág. 136 e 137). Não foram incluídos a Arábia Saudita, Iémen, Egito, Irão, Sudão e Iraque, que, como nota o autor, se o fossem, o Líbano perderia vários lugares no topo da lista.
Até quando, os democratas deixam o fascismo islâmico à solta quando combatem, bem, o fascismo laico.
Não podemos permitir que o ethos civilizacional da Europa seja atacado nas madraças e deixar a civilização sucumbir pelo delírio de fanáticos embrutecidos por uma cópia grosseira do judaísmo e do cristianismo, ditadas pelo arcanjo Gabriel, entre Medida e Meca, a um pastor amoral e analfabeto.
É preciso defender a vida, a liberdade e a civilização da violência prosélita de qualquer que seja a religião.
Ponte Europa / Sorumbático
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