12.3.05

A arte de complicar

A propósito da trapalhada das portagens dos monovolumes (*), por exemplo, ...

(Clicar na imagem para a ampliar)

... esta obra pode ser uma alegoria à arte (tão apreciada entre nós) de tornar complicadas coisas que parecem fáceis.

(*) Ver, em "Comentário", o estado dessa anedota, hoje.

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Enviada por D. Quintino

1 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Lê-se no «JN» de hoje:

Falhas detectadas nas listas oficiais
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As falhas do sistema de reclassificação das taxas de portagem dos monovolumes foram diagnosticadas logo às primeiras horas da manhã de ontem, o primeiro dia em que os proprietários puderam reclamar a redução da tarifa. De fora da listagem oficial da Direcção-Geral de Viação (DGV) ficaram veículos que reúnem todos os requisitos legais para usufruir do desconto.

Na origem da exclusão estão vários casos de discrepâncias entre os números de homologação das listas oficiais e os dos livretes. Ontem, foram muitos os proprietários que desesperaram face à impossibilidade de procederem à alteração.

Augusto Barros foi um deles. Passou o dia a correr entre a DGV e a loja da Via Verde, no Porto, já que o número que consta na lista oficial tem mais dois dígitos que o do livrete. "Em vez de começar por 1995, que é o ano de fabrico, começa por 95", explicou, ao JN. "Se tiver de passar agora numa portagem já estou a pagar indevidamente classe 2".

De acordo com a DGV, foi explicado à Via Verde, durante a elaboração do sistema, que nalguns casos tinham sido retirados dos livretes os dois primeiros dígitos do ano, por impossibilidades técnicas. Uma alteração desvalorizada pela DGV, já que são os seis dígitos a seguir ao ano e os três últimos (relativos à extensão) que tipificam claramente o modelo.

E se esta falha é fácil de colmatar, dentro dos próximos dias, há pelo menos uma outra que parece mais difícil de contornar rapidamente. Foram detectados casos em que os números de homologação de veículos não constam de todo das listas oficiais.

Segundo a DGV, a responsabilidade destas falhas cabe exclusivamente aos fabricantes, que enviaram apenas os números de homologações de lotes. De fora, terão ficado as homologações individuais, geralmente feitas em veículos de fim de série. "Já pedimos às marcas que nos façam chegar esses dados", disse, ao JN, Carlos Barroso, do gabinete de Relações Públicas da DGV.

A Associação de Comércio Automóvel de Portugal, que intermediou as informações prestadas pelas marcas à DGV, declina qualquer responsabilidade por parte dos fabricantes, referindo que as homologações individuais só são feitas nos casos em que os veículos são importados directamente pelos proprietários.

12 de março de 2005 às 18:38  

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