30.3.05

(Então ainda não apareceu nenhum Cardeal "Tontini" a dizer que o que se lê no livro é tudo mentira?!)

Embora só recentemente tenha sido publicado em Portugal, «ANJOS E DEMÓNIOS» foi escrito em 2000, três anos antes de «O CÓDIGO DA VINCI», e quem gostou deste livro também gostará daquele. Tem muitos aspectos semelhantes: o estilo à Michael Crichton, a duração da acção, o nome do herói, a sucessão de pistas, um destacado sábio da Renascença (Galileu, desta vez), uma organização secreta, o Vaticano, os pesadelos da Igreja... Chega até a dar a impressão de que foi um rascunho do outro!

Curiosidade:

Em ambos os livros, a personagem principal é um tal Langdon, professor de História de Arte.

Ora, NA REALIDADE, existe um artista chamado Langdon, que foi essencial para a feitura desta obra, pois foi quem concebeu os desenhos que estão no cerne do mistério e que gozam de uma propriedade de simetria excepcional: representam palavras que podem ser lidas da mesma forma vistas de baixo ou de cima - uma das variedades de «ambigramas» como (para referir um exemplo muito simples) sucede com a palavra NON.

Podem ver-se espantosos exemplos de ambigramas, incluindo os deste livro, [aqui] (*)

(*) - Este post foi afixado em 2005. Entretanto, os links indicados mudaram; acabei, pois, por os substituir por um único.

3 Comments:

Blogger Maria said...

Eis, portanto, um livro a ler.

Li "O Código Da Vinci" em três dias... depois disso já o reli e adorei.

Obrigada pela sugestão.

31 de março de 2005 às 00:25  
Anonymous Anónimo said...

Os demónios dos cardeais raramente são tão anjinhos que façam publicidade aos livros blasfemos.
Às vezes lá escorregam.

31 de março de 2005 às 01:45  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Espantoso:

No Expresso-online de hoje refere-se quase literalmente o essencial do mistério do livro «ANJOS E DEMÓNIOS», onde um papa é assassinado por alguém do Vaticano:

--
http://online.expresso.clix.pt/1pagina/artigo.asp?id=24750374&wcomm=true#comentarios:

O autor do atentado contra João Paulo II a 13 de Maio de 1981, o turco Ali Agca, defende que o Vaticano foi responsável pela tentativa de assassínio do Papa. Contudo, assegura que organizou e perpetrou o ataque sozinho.

Em entrevista ao diário italiano «La Reppublica», Agca - preso em Kartel Maltepe, em Istambul - afirma que «ama e respeita o Papa polaco», mas insiste que «o diabo está dentro do Vaticano». Uma afirmação que justifica, afirmando que «sem a ajuda dos sacerdotes e cardeais não teria conseguido realizar aquele acto». Isto é, os disparos que quase mataram Karol Wojtyla na Praça de São Pedro.

31 de março de 2005 às 17:10  

Enviar um comentário

<< Home