Um quartinho-dos-brinquedos
ESTA IMAGEM (na qual podemos ver Sócrates, Vitorino, Telmo Correia e Paulo Portas em grande risota - num intervalo ou no fim da discussão do programa do Governo) foi publicada no último «Expresso», a ilustrar um texto de Fernando Madrinha intitulado, precisamente, «A risota».
Como se depreende, o tema era aquilo que, para o comum-dos-mortais, é um mistério:
Como é que estes cavalheiros podem atacar-se (em termos que, por vezes, roçam o insulto) num momento, e confraternizar (como se não se tivesse passado nada) minutos depois?
Os mais esclarecidos sabem que a resposta tem a ver com a subtil distinção entre o que é «político» e o que é «pessoal».
Mas Pedro Lomba, no «DN» da véspera, já pusera o dedo na ferida (ao referir a pouca atenção - e as grandes ausências - com que muitos parlamentares haviam brindado o tal debate):
«Os deputados portugueses não percebem que os detalhes contam»
Mas, que diabo! Sendo o Palácio de S. Bento tão grande, não se arranjará uma divisão onde a malta-pseudo-inimiga possa ir confraternizar e galhofar longe das vistas dos media?
Seria uma forma de poderem «rir à gargalhada» e, ao mesmo tempo, continuarem a ser (na medida do possível...) levados «a sério».
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