O aspirador
Enquanto potência dominante, económica, científica e militar, os Estados Unidos exercem as mesmas responsabilidades que o Reino Unido, aquando da primeira experiência de globalização entre 1870 e 1913.Todavia, fazem-no com uma característica inquietante . Ao contrário da City de Londres, que na época do seu esplendor redistribuía capitais à periferia do Império, Wall Street é um aspirador das poupanças mundiais, assim convertidas em capital exclusivo do “consumidor americano”.
Para nos convencermos de que a mundialização tem em si mais virtudes do que defeitos, teríamos de mergulhar de novo no século XVI., quando a Humanidade fez a primeira experiência da sua unidade. A tripla descoberta do Novo Mundo, da impressão tipográfica e da Reforma constituiu um verdadeiro renascimento. Tal como hoje as tecnologias da Informação, a ciber-economia , o espaço virtual, e o diálogo forçado dos continentes, que deveriam ser uma fonte de felicidade e de humanismo em vez de criar mais miséria e de impor maior exploração.
Para nos convencermos de que a mundialização tem em si mais virtudes do que defeitos, teríamos de mergulhar de novo no século XVI., quando a Humanidade fez a primeira experiência da sua unidade. A tripla descoberta do Novo Mundo, da impressão tipográfica e da Reforma constituiu um verdadeiro renascimento. Tal como hoje as tecnologias da Informação, a ciber-economia , o espaço virtual, e o diálogo forçado dos continentes, que deveriam ser uma fonte de felicidade e de humanismo em vez de criar mais miséria e de impor maior exploração.
Etiquetas: CPC
1 Comments:
Sem desprimor para o autor,que há muito leio e estimo,parece-me que os dois últimos períodos não ligam bem.
E quanto à benignidade do Império Britãnico, mesmo se apenas em comparação com o actual domínio americano do mundo, muito haveria que discutir.
Desde logo, nós, portugueses, teremos de evocar o célebre episódio do Mapa Cor-de-Rosa e a arrogante demonstração de força britãnica de Mr.Rodes que se presumia dono das terras entre o Cairo e o Cabo...
Raras vezes, nos 600 e poucos anos da Aliança, ela beneficiou Portugal.Talvez só nas invasões napoleónicas, mas a que preço!
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