Adivinha: Para que serve isto?
HÁ algum tempo, de passagem por Coimbra, encontrei na Baixa um quiosque electrónico onde era suposto obter informações sobre a cidade. No entanto, quando me aproximei dele para o utilizar, um transeunte desenganou-me:
- Olhe que essa coisa não funciona...
Outro completou, rindo:
- Está aí há uns anos, mas nunca funcionou...
Aqui, vemos uma maquineta parecida.
Existe há anos na loja da INCM, na Av. Roma (em Lisboa) e nunca - mas nunca! - a vi a funcionar.
Aqui deixo algumas «adivinhas»:
1 - Para que serve?
2 - Quanto (nos) custou?
3 - Quantas mais haverá por aí?
4 Comments:
IMAGINE-SE que alguém, morando perto de um asilo de idosos da 3ª ou 4ª idade, tinha o benemérito hábito de ajudar velhinhos e velhinhas a atravessar a rua.
Imagine-se ainda que, sentindo-se, a certa altura, também ele velho e cansado - e vendo que não poderia continuar a sua filantrópica actividade por muito mais tempo - inventava um «robot atravessador de velhinhos e velhinhas» para lhe dar continuidade.
À primeira vista, tudo parece bem, mas o certo é que haveria uma grande diferença:
A partir desse momento, o nosso amigo arranjaria um novo problema: passaria a ter a obrigação (ou, pelo menos, a preocupação) de manter a geringonça em bom estado.
Tudo isto é para dizer que não basta ter boas ideias - por vezes, também é preciso dar-lhes continuidade.
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(Extracto de um texto publicado no «Diário Digital», em que se referia o facto de terem deixado de ser feitos os autocolantes para rejeitar publicidade-não-endereçada)
Lisboa está cheia de cadáveres de mobiliário urbano e afins. No meu bairro (ai as saudades...), a meia dúzia de metros da AR, há um quisoque (bem jeitoso, por sinal), fechado há anos e uma série de maquinetas a definhar pelo menos desde que lá vivo. Ao mesmo tempo, os vidrões e papelões transbordam até à estrada, o pequeno jardim público tem os bancos partidos e cheios de pregos ferrugentos, o lago imundo e o mini relvado impraticável, a calçada está esburacada volta e meia, meia volta. E cócos de cães por todo o lado, fazendo do passeio uma corrida de obstáculos,como aqui há uns tempos descrevia António Barreto no Público. Espero que dos miiiiiilhaaaaaaares de caracteres dos pró-gramas, meia dúzia sejam para as Mercês. Ah, pois, é bairrismo, sim senhor ; )
eu acho que é um transportador espacial, para entrar em novas dimensoes, viajar no tempo, etc, mas, provavelmente, nao funciona...
A maquineta está na loja da INCM, mas do lado de fora, para uso (??) de quem passa na Avenida.
Talvez seja para consulta de publicações.
Mas também não há a certeza, pois está lá há anos e nunca ninguém a viu a funcionar.
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