Operação mãos-limpas...
... ou «Mãos limpas nas operações»
COMO se sabe, há governos que tratam os seus governados como criancinhas tontas, e parece que o nosso, a crer nas sondagens, não se tem dado nada mal com isso.
Assim, não admira que o Sr. Ministro da Saúde trate os médicos como atrasadinhos-mentais - como se lê na notícia do «Diário Digital» que adiante se transcreve.
«Os conselhos da Mamã Ursa aos pequeninos»
Ministro aconselha médicos do S. João a lavarem as mãos
O ministro da Saúde exortou esta quarta-feira os médicos do Hospital S. João, no Porto, a lavarem as mãos quando estão a tratar os doentes, por forma a baixar o número de infecções que se registam naquela unidade de saúde. A taxa de infecção naquele hospital é de 18%, quase o dobro da média nacional.
O apelo de Correia de Campos foi feito perante a nova administração do Hospital S. João, que tomou posse esta quarta-feira. «Há muitas mãos que não são lavadas quando são passadas de um doente para o outro e há muitas luvas que transferem a infecção de um doente para o outro mas não para o médico, não é verdade?», concluiu o ministro da Saúde perante a taxa de infecções registadas naquela instituição.
Correia de Campos considera que o facto só pode ser atribuído à falta de regras básicas de higiene. Já o novo administrador do S. João considera que a culpa deve-se à sobrelotação das instalações sanitárias.
6 Comments:
Em matéria de pesporrência, Correia de Campos não fica atrás de outros fala-baratos, como António Costa e Jorge Coelho.
Mas neste caso, e pelo que se lê no fim da notícia, parece que até tem razão!
Será que os médicos não lavam mesmo as patorras, com a desculpa idiota da falta de instalações sanitárias?!
E quem o diz é o Administrador do hospital? O que é que ele anda a fazer por lá, se nem administra sabão-macaco?????
Por favor! DIGAM-ME QUE LI MAL OU QUE ESTOU MALUCO!!!
C.E.
Tem razão.
De facto, a crer na notícia, o Administrador bem podia ter estado calado!
Temos de desculpar, pois deve ser das vagas-de-calor.
Pois, e ainda temos de "digerir" a frase do ministro a dizer que não está nada preocupado com as 220.000 pessoas em lista de espera.
Mas o que tem mais graça é o ar com que ele fala em público. Vê-se que gosta de se ouvir, o que já não é mau, pois é sinal que há, pelo menos, uma pessoa: ele.
Alves
Comentário adicional:
Já há algum tempo que se percebeu que este Sr. Ministro é um "desbocado", um "incontinente verbal".
Mas ao menos devia saber que:
1º-Nem tudo o que se pensa se pode dizer;
2º-Nem tudo o que se diz se pode escrever;
3º-Nem tudo o que se escreve se pode publicar.
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Ouvi-lo na TV a dizer de viva-voz o que neste "post" se transcreve foi deveras penoso.
Só resta querer acreditar na onda de calor...
...nem tudo o que se pensa se pode dizer nem tudo o que se ouve se pode ouvir... porque infecta e insulta-nos.
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