4.6.05

A propósito de matar... saudades

PARA aqueles que, como eu, todos os sábados se deliciavam com as crónicas de Alfredo Barroso, a notícia do seu afastamento do «Expresso» (para arranjar espaço para quem?!) teve o sabor de uma partida de Carnaval de muito mau-gosto.

Pinto Balsemão decerto saberá o que é melhor para os accionistas, mas nós, leitores, também sabemos o que é melhor para nós - e estas crónicas (e julgo não falar só por mim) faziam parte deste "melhor".

Mas nem tudo é mau, pois aqui está uma boa notícia: um livro, acabado de sair, com 90 desses textos -escolhidos entre os publicados no período de 1998 a 2004.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E quanto às crónicas que faltam?
Estará preciso alguma publicação?

(O «DN» de hoje faz publicidade a este livro. Não o encontrei na Feira, mas talvez não tenha procurado bem).

O blogue está muito jeitoso. É divertido e variado, sem ser demagógico nem popularucho.

E.R.R.

6 de junho de 2005 às 18:33  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Caríssimo,

Este livro é das Edições ASA, que na Feira do Livro de Lisboa está nos Pavilhões 61-64 (do lado poente).

Quanto ao blogue, obrigado pelas simpáticas palavras!

Um abraço
do
CMR

6 de junho de 2005 às 18:38  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Caro leitor E.R.R.:

Coloquei a sua questão ao Dr. Alfredo Barroso que me respondeu que «...este livro já à venda nas livrarias e na Feira do Livro, é uma selecção de crónicas (90 publicadas no EXPRESSO e uma no PÚBLICO) acerca das três guerras (com milhares de bombas) desencadeadas pelos EUA (e pela NATO) nos últimos seis anos (Sérvia, Afeganistão, Iraque). Também se referem ao ambiente económico, social e político que as envolveu (tanto no mundo, como na Europa, como em Portugal).

Das 402 crónicas que publiquei no EXPRESSO, ao longo de quase nove anos de colaboração, sobram, portanto, 312 crónicas, sobretudo dedicadas ao estado desta ditosa pátria portuguesa. Tenciono fazer uma selecção destas crónicas (100? 150?) sobre o Portugal em que vivemos, de Guterres a Santana Lopes. Não sei se o meu editor actual (ASA) ou qualquer outro estarão dispostos a publicá-las em novo livro. Espero bem que sim.

(...)»

6 de junho de 2005 às 22:35  

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