20.9.05

O que é feito do «voto electrónico»?!

NAS últimas eleições muito se falou - e ainda bem! - do voto electrónico.

Agora, que se avizinham duas e, se calhar, com um referendo pelo meio, o assunto parece morto.

Porquê?
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NOTA1: Sobre o voto electrónico, ver este link.
NOTA2: Sobre a actividade da UMIC, ver este link.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O voto electrónico, coisa tão velha como a electrónica, tem tido dificuldades em todo o mundo para se impor.

A classe política, em geral avessa a modernices, prefere que os cidadãos se desloquem (se necessário centenas ou milhares de quilómetros) ou que se abstenham.

Essa estupidez é transversal a todos os partidos, como se sabe.

Curiosamente, o último grande entusiasta do v.e. em Portugal foi o Eng. Diogo Vasconcelos e a sua UMIC.

Só que ele teve a infelicidade de ser do PSD, pelo que não é preciso dizer mais nada!

O "estaminé" dele foi fechado e, até ver, o assunto do v.e. caiu num silêncio tumular, de que nem os pataratas do "choque-tecnológico" parecem querer tirá-lo.
.....
Se houver alguém que esteja mais bem informado, agradeço que me esclareça. Até ver, julgo que, neste caso como em tantos outros, somos apenas vítimas de politiquice, pura e simplesmente.

Gorjão

20 de setembro de 2005 às 20:00  
Anonymous Anónimo said...

Eu tive um colega, já falecido, aliás um excelente homem e bom pintor, que conferiu semore à mão as contas da máquina de calcular.

De então para cá, não mudámos muito.

Isto explica alguma coisa?

20 de setembro de 2005 às 21:11  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Edison gabava-se de só perder tempo com invenções antecipadamente vendidas.
É que ele tinha tido a má experiência de inventar uma "máquina de contar votos" que ninguém lhe comprou!
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Entretanto, o Homem vai (e quer voltar) à Lua, a Internet tem 36 anos (e os computadores muitos mais!), mas os votos, na maior parte dos países, continuam a ser contados (e recontados) "à pata"!

Até nos EUA, a 1ª eleição do Bush deu uma grande "barracada" com isso, como se sabe.
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Mas possivelmente, em Portugal, o problema é outro, e o 1º "comentário" não deve andar longe da verdade.

Conheci e contactei durante muito tempo o esforçado Diogo Vasconcelos.
Ele, de facto, era um grande entusiasta do voto electrónico: desenvolveu tecnologia, fez experiências, moveu Céu-e-Terra.
De um momento para o outro o governo caiu e ele...PFFFF! Sumiu.

E o seu trabalho? Teve continuidade? Não sei (gostava de saber) mas receio bem que não.

Quando o assunto voltar a ser falado, vai haver alguém que vai formar uma comissão para inventar a roda - é a nossa sina!

20 de setembro de 2005 às 21:50  

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