O que é feito do «voto electrónico»?!
NAS últimas eleições muito se falou - e ainda bem! - do voto electrónico.
Agora, que se avizinham duas e, se calhar, com um referendo pelo meio, o assunto parece morto.
Porquê?
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NOTA1: Sobre o voto electrónico, ver este link.
NOTA2: Sobre a actividade da UMIC, ver este link.
Agora, que se avizinham duas e, se calhar, com um referendo pelo meio, o assunto parece morto.
Porquê?
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NOTA1: Sobre o voto electrónico, ver este link.
NOTA2: Sobre a actividade da UMIC, ver este link.
3 Comments:
O voto electrónico, coisa tão velha como a electrónica, tem tido dificuldades em todo o mundo para se impor.
A classe política, em geral avessa a modernices, prefere que os cidadãos se desloquem (se necessário centenas ou milhares de quilómetros) ou que se abstenham.
Essa estupidez é transversal a todos os partidos, como se sabe.
Curiosamente, o último grande entusiasta do v.e. em Portugal foi o Eng. Diogo Vasconcelos e a sua UMIC.
Só que ele teve a infelicidade de ser do PSD, pelo que não é preciso dizer mais nada!
O "estaminé" dele foi fechado e, até ver, o assunto do v.e. caiu num silêncio tumular, de que nem os pataratas do "choque-tecnológico" parecem querer tirá-lo.
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Se houver alguém que esteja mais bem informado, agradeço que me esclareça. Até ver, julgo que, neste caso como em tantos outros, somos apenas vítimas de politiquice, pura e simplesmente.
Gorjão
Eu tive um colega, já falecido, aliás um excelente homem e bom pintor, que conferiu semore à mão as contas da máquina de calcular.
De então para cá, não mudámos muito.
Isto explica alguma coisa?
Edison gabava-se de só perder tempo com invenções antecipadamente vendidas.
É que ele tinha tido a má experiência de inventar uma "máquina de contar votos" que ninguém lhe comprou!
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Entretanto, o Homem vai (e quer voltar) à Lua, a Internet tem 36 anos (e os computadores muitos mais!), mas os votos, na maior parte dos países, continuam a ser contados (e recontados) "à pata"!
Até nos EUA, a 1ª eleição do Bush deu uma grande "barracada" com isso, como se sabe.
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Mas possivelmente, em Portugal, o problema é outro, e o 1º "comentário" não deve andar longe da verdade.
Conheci e contactei durante muito tempo o esforçado Diogo Vasconcelos.
Ele, de facto, era um grande entusiasta do voto electrónico: desenvolveu tecnologia, fez experiências, moveu Céu-e-Terra.
De um momento para o outro o governo caiu e ele...PFFFF! Sumiu.
E o seu trabalho? Teve continuidade? Não sei (gostava de saber) mas receio bem que não.
Quando o assunto voltar a ser falado, vai haver alguém que vai formar uma comissão para inventar a roda - é a nossa sina!
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