Bruno Bozzeto é conhecido há alguns anos pelo seu inestimável humor. Com formação em sociologia, retratou com requinte os usos italianos perante a EU num mini-filme de animação como este, que já deu várias voltas ao mundo da internet. Não conhecia este seu recente trabalho, saboroso, embora para mim com menos imaginação do que os anteriores. Viva a boa disposição, inocente e relaxada. Agora fiquemos de olho atento: há-de vir por aí alguma rezingona feminista azeda. Ai vem, vem!
Este filme foi-me recomendado, precisamente, por uma senhora...
Só uma pessoa tonta (mas, de facto, há tantas!) é que se pode irritar com ele, pois trata-se de mostrar "estereótipos" que, por definição, são "simplificações da realidade".
O filme mostra "o que é" e não "o que deveria ser". Mas é claro que essa distinção simples nem sempre está ao alcance dos cérebros mais primários...
pois, realmente só um pilas para vir dizer que uma feminista azeda viria protestar contra o filme... o filme revela uma ainda triste realidade que o pilas que falou não conhece ou não quer conhecer. as mulheres continuam a estar sobrecarregadas apesar da pesudo-evolução de mentalidades. O cenário continua igual, tanto na casa da intelectual como na da operária. não há pilas supostamente independente que não tenha tendência a pôr-se à sombra da bananeira. Enfim... coisas menos doces da vida.
4 Comments:
Bruno Bozzeto é conhecido há alguns anos pelo seu inestimável humor. Com formação em sociologia, retratou com requinte os usos italianos perante a EU num mini-filme de animação como este, que já deu várias voltas ao mundo da internet. Não conhecia este seu recente trabalho, saboroso, embora para mim com menos imaginação do que os anteriores. Viva a boa disposição, inocente e relaxada. Agora fiquemos de olho atento: há-de vir por aí alguma rezingona feminista azeda. Ai vem, vem!
Tiago,
Este filme foi-me recomendado, precisamente, por uma senhora...
Só uma pessoa tonta (mas, de facto, há tantas!) é que se pode irritar com ele, pois trata-se de mostrar "estereótipos" que, por definição, são "simplificações da realidade".
O filme mostra "o que é" e não "o que deveria ser".
Mas é claro que essa distinção simples nem sempre está ao alcance dos cérebros mais primários...
pois, realmente só um pilas para vir dizer que uma feminista azeda viria protestar contra o filme... o filme revela uma ainda triste realidade que o pilas que falou não conhece ou não quer conhecer. as mulheres continuam a estar sobrecarregadas apesar da pesudo-evolução de mentalidades. O cenário continua igual, tanto na casa da intelectual como na da operária. não há pilas supostamente independente que não tenha tendência a pôr-se à sombra da bananeira. Enfim... coisas menos doces da vida.
Inês
Tiago,
Sim, eu conheço esse filme italiano que diz.
Se souber o "link" para ele, eu divulgo-o com muito gosto.
Adapta-se "como uma luva" a nós!
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