18.4.06

Par... lamentável


Mas Cavaco arrisca-se a levar com estas respostas da rapaziada (mesmo a do seu PSD) - que, como era de esperar, não aprende nada:

http://dn.sapo.pt/2006/04/18/nacional/ps_mudar_regras_mantem_sistema.html

(...) Já no PSD, os membros da direcção parlamentar ouvidos pelo DN remetem para o julgamento dos eleitores e são pouco favoráveis a qualquer sistema de sanções. Guilherme Silva afirma que "os deputados têm de ser adultos no cumprimentos dos seus deveres, mas a avaliação cabe ao eleitorado". E mostra-se claramente contrário a sistemas de sanções, como as multas, que já existiram no PSD (ver caixa), porque "envolvem já uma menorização do deputado". Assim, e para o futuro, a receita é "ter mais algum cuidado" na gestão das presenças, mas sem recurso a "soluções contra-natura". O deputado aponta que a ausência de quórum (estavam 110 deputados nas votações, eram necessários 116) ocorreu "na Semana Santa, quando não é habitual haver plenários, e por isso alguns deputados já tinham compromissos, e quando outros estão presentes nas celebrações religiosas nos círculos de origem; por outro lado, nem costuma haver votações à quarta-feira, e também no horário destas houve uma alteração de última hora: tudo ajudou a que corresse mal". Também o social-democrata Montalvão Machado se mostra "contrário a métodos sancionatórios" e afirma que "os portugueses cá estarão" para julgar os parlamentares.
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NOTA 1: Texto, sobre este assunto, publicado no jornal «metro» de 19 Abril 06, com outro título e a omissão do último parágrafo (!):
A moral da história
Desde sempre que a sabedoria popular inclui, em muitas histórias, cenas de reis que se disfarçam para, misturando-se com o povo, saberem o que este pensa de si e do seu trabalho - é que os políticos têm tendência para se fecharem sobre si mesmos, perdendo facilmente a noção de como são vistos de fora. De facto, só assim se percebem as rábulas das gazetas dos deputados (recorde-se que a desta Páscoa nem sequer foi a primeira!) e, pior ainda, o que eles depois dizem para as justificar ou desvalorizar. Numa dessas intervenções, um dirigente partidário (rejeitando os esforços para evitar que essas situações se repitam) argumentou que, a seu tempo, os portugueses cá estarão para julgar os parlamentares, como quem diz: «Deixem isso para daqui a quatro anos!». Só que, para seu azar, a sabedoria popular também entrou aqui - no velho aforismo «Não deixes para amanhã...».
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NOTA 2: A lista oficial da "Santa casa" está nas últimas páginas do documento

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

E se em vez de receberem vencimento mensal fixo, mais ajudas de custo, mais outras coisas que nós não sabemos, etc.,os Deputados recebecem uma senha de pesença por sessão (só no fim da sessão)que lhe garantisse a retrbuição?

18 de abril de 2006 às 18:11  

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