7.5.06

Ora porque será...?

Ontem, a CNN referia, aparentemente com surpresa:

Sobre a influência dos hábitos de vida e da alimentação do cidadão-comum dos EUA na respectiva saúde, vale bem a pena ver este divertidíssimo filme-documentário:

Sabendo que 60% dos norte-americanos sofre de excesso de peso, um voluntário decide ver o que lhe acontece se passar um mês a comer as três refeições do dia exclusivamente em estabelecimentos de fast-food. Quanto a exercício físico, faz o mesmo que o americano-médio, incluindo ir de carro até ao restaurante e comer ao volante (ou na cama)...

O processo é acompanhado por médicos. Começando por ser uma pessoa saudável e equilibrada, as pesagens, medições e análises ao sangue vão mostrando a par e passo o que lhe fazem os excessos de sal, de açúcar, de gorduras, etc.

Curiosamente, quando pede para ver as tabelas de calorias (que, por lei, é obrigatório disponibilizar nos estabelecimentos), ou não há... ou estão escondidas.

Pelo meio, uma série de reportagens e entrevistas. As visitas às cozinhas das escolas são de deitar as mãos à cabeça, mas um olhar ao "farnel" que os pais preparam para as criancinhas não é mais animador.

Ao longo do filme está subjacente a pergunta: serão os consumidores REALMENTE livres de escolher a sua alimentação, tendo em conta que, quase desde que nascem, são viciados nesses hábitos - alimentares e não só?

A resposta parece ser: formalmente, sim; na prática, não.

2 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Bem... trata-se de um filme.
A gente não sabe se ele, REALMENTE, comeu aquilo tudo.

Mas, mesmo com exagero, o essencial é verdade.

Nas notas finais (pós-filme) vem a dizer-se que teve algum efeito.

8 de maio de 2006 às 10:14  
Anonymous Anónimo said...

O filme surgiu na "onda" de documentários sobre assuntos polémicos iniciada com sucesso por Michael Moore em "Bowling for Columbine". Contudo, este documentário é em si bastante bom, não procurando encontrar vítimas e culpados mas sim apresentar uma situação claramente prejudicial.

Pena que os alguns americanos precisem de palas nos olhos e letras grandes, para verem o que está á frente deles.

8 de maio de 2006 às 22:10  

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