Apagar a memória?

HÁ DIAS, divulgou-se aqui uma petição contra o facto de a sede da PIDE/DGS, em Lisboa, vir a ser transformada num condomínio privado.

Sem referir explicitamente essa comparação que - digo eu - estava mesmo a pedir que fosse feita, Pacheco Pereira, no seu blogue, afixa hoje este post:

«A casa da rua Andrássy 60, foi a sede da polícia política húngara, depois de ter sido a sede de uma organização nazi. Hoje é um museu, meio repositório da memória histórica, meio exposição de horrores, verdadeiros neste caso. (...)»

--oOo--

Agora digo eu:

Repare-se que a pala horizontal deste edifício tem umas fendas que, por um efeito de luz e sombra, formam, na frontaria, a palavra «TERROR».

Que tal copiar a ideia para o edifício-irmão da António Maria Cardoso fazendo aparecer, por esse engenhoso processo, o logótipo do promotor imobiliário que vai converter a antiga sede da Prestimosa num condomínio de luxo?