Maquiavel e a justiça fiscal
JÁ SE SABE que, ao tornar pública a identificação dos contribuintes com dívidas ao Fisco, o nosso governo está - ao mesmo tempo que fala grosso e se arma em forte - a confessar a sua total incapacidade para fazer aquilo que é uma função básica de qualquer um - arrecadar impostos.
Claro que essa impotência, por cá, não é novidade; quanto ao método agora escolhido - o apelo ao povão -, é curioso que já Maquiavel, na sua obra «A Arte da Guerra», atrás citada, faz referência à eficácia da esperteza-saloia de endossar ao povo o ónus de aplicar a justiça quando o Estado não o consegue fazer.
Mestre Nicolau dá vários exemplos, sendo um deles o de Manlius Capitolinus que, acusado pelo Senado, foi defendido com fanatismo pelo povo... até que o mesmo povo teve de o julgar - e o condenou à morte.
Claro que essa impotência, por cá, não é novidade; quanto ao método agora escolhido - o apelo ao povão -, é curioso que já Maquiavel, na sua obra «A Arte da Guerra», atrás citada, faz referência à eficácia da esperteza-saloia de endossar ao povo o ónus de aplicar a justiça quando o Estado não o consegue fazer.
Mestre Nicolau dá vários exemplos, sendo um deles o de Manlius Capitolinus que, acusado pelo Senado, foi defendido com fanatismo pelo povo... até que o mesmo povo teve de o julgar - e o condenou à morte.
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