Coisas sérias demais
ESPECIALMENTE se não fizermos parte dos directamente afectados, podemos reagir com um encolher-de-ombros quando nos dizem que, em tempos de sacrifícios, é preciso poupar em coisas como os subsídios para os agricultores, os salários da função pública ou os juros dos certificados-de-aforro.
No entanto, já ficamos arrepiados quando ouvimos dizer que não há dinheiro para mais guardas prisionais, ou para a PJ reparar as viaturas, ou para pôr os tribunais a funcionar eficientemente; e isso sucede porque a necessidade de as sociedades fornecerem SEGURANÇA e JUSTIÇA aos seus membros é tão básica que foi ela, precisamente, que esteve na origem do nascimento dos ESTADOS.
Pode admitir-se, até, que em Portugal o dinheiro exista, mas está mal administrado. Seja lá o que for que se passe, os senhores entendam-se, resolvam o assunto depressa e bem (pois foram eleitos e são pagos para isso) - mas, por favor!, não dêem a ideia de que andam a brincar com coisas sérias.
2 Comments:
Eu sei que as aparências iludem mas, olhando para a cara destes dois, digam lá:
Podemos estar sossegados?
Que raio de humor, francamente...
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