18.10.07

No país do faz-de-conta

1.º-O Estado vai providenciar a substituição de seringas nas prisões portuguesas.
2.º-Essas seringas vão servir para injectar droga.
3.º-Se alguém for apanhado com essa droga, sujeitar-se-á às consequências que a lei prevê.

Confuso? Nada disso! Apenas uma ideia em que, decerto, o Gato Fedorento já está a trabalhar.

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10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Ora até que enfim alguém propõe este tema aqui neste "cantinho".
Eu penso que a política deste governo é muito clara e cada vez mais se comprova:
QUANTO MAIS DEPRESSA MORRER MENOS O ESTADO TEM QUE GASTAR
Os idosos não têm dinheiro para medicamentos, logo morrem mais depressa, logo o governo paga menos reformas;
Os "mesmo" doentes são mandados trabalhar, logo, menos subsídio de doença, logo morrem mais depressa, logo menos reformas;
Aos reclusos toxicodependentes, em vez de programas de reabilitação que são muito dispendiosos, facilita-se o acesso à dose diária, de preferência até mais, a ver se batem a "caçuleta" mais depressa, logo menos encargos para o governo.
Desculpem a ironia e se calhar a estupidez, mas estas situações ja começam a ser demais, e os esforços para as encobrir aínda mais escandalosos...
Toda a gente sabe que há droga nas prisões, toda a gente sabe que há muita gente que enriquece - lá dentro - à custa do narcotráfico.
Não tenho dúvidas que este governo se estaría pura e simplesmente marimbando para as seringas..., não fosse o preço dos medicamentos para tratamento doo HIV...

18 de outubro de 2007 às 11:22  
Blogger bananoide said...

E se com a droga for apanhada a seringa, a seringa fica, porque é legal, mas a droga é apreendida, por ser ilegal...

Conclusão: o sketch do aborto que os Gato fizeram continua com toda a actualidade. É só fazer um "Find & Replace" e trocar "aborto" por "injectar drogas nas prisões"...

18 de outubro de 2007 às 11:24  
Anonymous Anónimo said...

Estou como diz o Miguel Sousa Tavares:

Os guardas prisionais querem é que os presos não chateiem. E o que é que garante mais sossego nas prisões: um preso "pedrado", ou desvairado, a precisar de droga?

Não deixa de ser curioso que grande parte (ou a maioria) dos presos está nessa situação devido a roubos praticados para obter droga.
O Estado, em vez de tentar recuperá-los, alimenta-lhes o vício.
O que vai suceder quando acabarem de cumprir a pena?
Estarão melhor, ou nas mesmas condições que os levaram a cometer os crimes?

Como dizia o Jô Soares:
«Eu queria aplaudir...»

(Não vamos perguntar, agora, "quem é que introduz e/ou vende a droga nas cadeias)

Ed

18 de outubro de 2007 às 11:36  
Anonymous Anónimo said...

Mas se as seringas são legais e a droga é que é proibida, o paradoxo resolve-se legalizando esta.

Quanto querem apostar que isso vai suceder mais cedo ou mais tarde - e até fornecida pelo Estado, ao abrigo de verba inscrita no Orçamento do dito?

18 de outubro de 2007 às 11:41  
Anonymous Anónimo said...

Por muito que tente dizer outra coisa, só me ocorre esta. o PS no seu melhor!

pedro oliveira

18 de outubro de 2007 às 11:52  
Blogger Enigma said...

E a cara de pau do sr. ministro da justiça a tentar explicar o que não tem explicação?!

18 de outubro de 2007 às 14:18  
Blogger Luís Bonifácio said...

Não vai haver qualquer rábula do Gato Fedorento sobre este tema. O patrão deles aprova as medidas, logo o gato nunca irá piar contra o "patrão".

Nota: Já viu alguma rábula dos gatos sobre o padreca Louçã?

18 de outubro de 2007 às 14:29  
Anonymous Anónimo said...

«Alberto Costa convidado para as Produções Fictícias»

18 de outubro de 2007 às 15:28  
Blogger bananoide said...

«Alberto Costa convidado para as Produções Fictícias»

Eh eh eh...

Realmente às vezes há políticos que parece que estão a escrever um argumento de ficção...

O problema é que as Produções Fictícias querem argumentistas com piada: e esta situação, apesar de caricata, não tem piada nenhuma...

18 de outubro de 2007 às 16:00  
Anonymous Anónimo said...

Buster Keaton, o criador da personagem do Pamplinas, era conhecido pela sua cara-de-pau e por nunca se rir (nem sequer sorrir); e, no entanto, era um cómico de "primeira água".

Da mesma forma, Alberto Costa, sempre com aquela sua cara seriíssima...

18 de outubro de 2007 às 16:15  

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