16.11.07

Anúncio de hoje
Na minha ingenuidade, ainda pensei que, depois da denúncia feita pelo PGR e de toda a agitação que provocou, até ao mais alto nível (temperada pelos inevitáveis desmentidos, também de alto-nível...), iria passar a haver mais discrição na divulgação de uma actividade que, pelos vistos, inclui escutas a pedido do cliente.

6 Comments:

Blogger Pedro Tomás said...

O mais ridículo é que a actividade de "Detective Privado" nem sequer está regulamentada sendo, por isso, ilegal no seu todo, não só na questão das escutas.

Mas com certeza que o caro Medina Ribeiro percebeu mal o anúncio: certamente o detective em causa (o mais mediático em Portugal) quer dizer no seu anúncio que pode investigar a pedido do cliente escutas que lhe estejam a ser feitas sem seguir os procedimentos legais...

Quem sabe se o próprio PGR não o contratará para descobrir afinal donde vêm os tais "barulhos esquisitos" no seu telefone? :)

16 de novembro de 2007 às 13:13  
Blogger R. da Cunha said...

Se a actividade não está legal, como é que os jornais publicam estes anúncios? E como é que as entidades competentes não agem?
Deve ser por causa da transacção de dinheiro (!) para as bandas de Lamego!

16 de novembro de 2007 às 19:43  
Blogger Raquel Sabino Pereira said...

FELIZ DIA NACIONAL DO MAR!

16 de novembro de 2007 às 20:15  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

R. da Cunha

Os jornais "lavam as mãos" no que toca à legalidade do que fazem os anunciantes. Acham que isso compete às autoridades (e talvez seja assim).

O caso mais flagrante são os anúncios de serviços de prostituição, que até o PÚBLICO (o "respeitável público") publica com fartura.

16 de novembro de 2007 às 20:32  
Anonymous Anónimo said...

Se calhar, as actividades de cartomantes, bruxos e videntes também não estão regulamentadas e (no entanto ou por isso mesmo?) os jornais estão cheios de anúncios deles.

O pior é que, em termos de perigosidade social, não se compara a acção desses adivinhos com os que fazem escutas ilegais a pedido do freguês.

Ed

16 de novembro de 2007 às 20:37  
Anonymous Anónimo said...

Mesmo esquecendo que os jornais vivem dos anúncios (tendo, pois, de engolir muito lixo), acredito que não seja a eles que compete essencialmente averiguar da legalidade dos serviços anunciados.

Aparece alguém a anunciar um produto ou serviço X. O jornal tem de ter um jurista para ir ver se é legal?

Mas também concordo que, em casos de manifesta ilegalidade (como é este das escutas), devia haver mais cuidado.

Sobressai, no meio disto tudo, o descaramento do anunciante, a sua certeza da impunidade.
Mas isso só mostra que sabe em que mundo se move!

16 de novembro de 2007 às 21:11  

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