Luz - XIII
Na famosa quinta do Vale Meão, no Pocinho. Os terrenos estão preparados para receber vinhas novas. De muito pequena dimensão, as novas plantas mal se distinguem. Já foram colocados os “esteios”, antigamente em pedras de ardósia, hoje em madeira preparada, que permitem melhor a mecanização, com menor destruição. As novas vinhas já estão aramadas. No Douro, cada linha de esteios aramados chama-se “bardo”. Esta quinta do Vale Meão foi mandada plantar pela Ferreirinha, a Dona Antónia, nos anos oitenta do século XIX. Durante algumas décadas, entre 1960 e 1990, era daqui que vinha o principal vinho para o Barca Velha. Hoje, nas mãos da família Olazabal, produz vinho com o seu próprio nome. Os Olazabal são descendentes directos da Ferreirinha. (2007).
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NOTA (CMR): estas fotos, juntamente com crónicas «Retrato da Semana» (e outras), estão também em Jacarandá, o blogue do autor.
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