Passatempo-relâmpago (com prémio)
SEGUNDO li hoje, a procuradora-geral-adjunta Cândida Almeida anunciou um inquérito para averiguar a razão do atraso (ou, para usar a expressão menos eufemística usada pelo próprio PGR: paragem) na investigação do caso Freeport.Vão-me desculpar algumas almas mais sensíveis ao assunto, mas o certo é que uma (im)perdoável associação-de-ideias me leva a afixar aqui a seguinte questão:
«Qual é a coisa, qual é ela... que se procura sem vontade de encontrar?»
É natural que haja várias respostas possíveis; mas a que dará direito a este livro será a "tradicional", visto que se trata de uma adivinha clássica, bem conhecida dos menos novos.
Actualização: a resposta certa ("buracos nas meias") foi dada às 14h56m. Agora, se a Procuradoria vai procurar os "buracos na investigação", que o faça sem "meias medidas" - e com mais vontade do que a das remendeiras que deram origem à velha adivinha...
Etiquetas: CMR
Afixado por: Carlos Medina Ribeiro às 13:37
13 Comments:
Refere-se "resposta tradicional" pois, hoje em dia, ela já não faz sentido - como se verá.
Trabalho.
Culpa?
Ana,
A resposta tem, de facto, a ver com "trabalho"; mas com um trabalho muito especial, uma determinada tarefa caseira (normalmente exercida por mulheres) que dantes existia e agora não.
A menos, talvez, em pessoas muito pobres.
PS: O passatempo continua, e cada leitor pode dar quantas respostas quiser.
nódoas?
Lavar roupa à mão.
A tarefa (que, como digo, era tradicionalmente reservada a mulheres), era executada com paciência e em posição de sentadas.
Se não fossem canhotas, tinham na mão esquerda o objecto sobre o qual trabalhavam (se fosse caso disso), e na direita a "ferramenta".
Depois, lá faziam a tal "pesquisa sem vontade de encontrar"...
Bordadeiras
remendar os buracos da roupa
buracos na roupa (especialmente nas meias)
e com o ovo de madeira!
ainda me lembro disso
:-)
Ana não se enganou, mas a pergunta era «Qual é a coisa que se procura sem vontade de encontar?»
Ora "a coisa que se procura" são os buracos.
Na resposta mais tradicional era, mesmo (e como diz o Luís Bonito), "buracos nas meias".
Obrigado!
Muitos parabéns Luis!
Por acaso tinha muita curiosidade neste livrinho porque gosto muito de adivinhas! Mas paciência, ficará para uma próxima oportunidade.
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