21.2.09

Um tiro no Carnaval

Por Antunes Ferreira
O MEU NETO NÚMERO DOIS é o Rodrigo. A caminho dos 13 anos, é um puto excelente, bom aluno, bom em tudo que se mete, bom feitio, eu sei lá que mais.
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Ontem, quarta-feira, ele ia a sair da escola, com um amigo, pelas quase três da tarde. De repente, sentiu como que uma ferroada no pescoço, tendo-se sentido um tanto abananado, segundo ele próprio me contou. O amigo viu-lhe sangue e pressionou uma pequena ferida com o seu lenço. Voltaram à escola, ambulância, hospital de São Francisco Xavier. O companheiro declarou que fora um tiro de pistola de pressão de ar e que lhe parecera que fora disparado de uma viatura que passava.
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