14.4.09

Ainda o sismo

Por Nuno Brederode Santos
DEBALDE SE PROCURAM NOVIDADES em tudo o que mexe à nossa volta. Por mim, suspeito sempre que as manchetes engordam na razão inversa do potencial da notícia. Talvez, por isso, o número de mortos no terramoto italiano cresça de dia para dia, mas quase sempre embrulhado (ou diluído) em questões menores. Como a de Berlusconi – que nunca foi my cup of tea – ter recusado o apoio internacional. A meu ver, fê-lo com razão (que é um contratempo que acontece até aos piores). Se um país tiver meios para acudir às situações de catástrofe com uso exclusivo dos seus próprios recursos, poupa-se a uma infinidade de problemas de coordenação no terreno (até porque o zelo assistencialista estrangeiro é muitas vezes mais “marketing” para consumo próprio do que ajuda operacional efectiva).
Claro que a justificação de que “a Itália é um país orgulhoso, um país rico” é um desastre político que se veio juntar ao desastre natural. (...)
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