ESTA ANEDOTA do The Humorist, publicada no blogue Humor Antigo (que hoje foi actualizado), faz-me lembrar o que, já por duas vezes, sucedeu comigo:
Há cerca de um ano, ao entrar na sala maior do Cinema Londres, em Lisboa, já depois de começada a sessão, reparei que só estavam presentes 3 ou 4 pessoas. Assim, ao dar o bilhete à arrumadora, comentei:
«Se calhar não precisa de me levar ao lugar... Devo poder sentar-me em qualquer lado...»
«Não» - respondeu ela, muito séria - «São lugares marcados».
E levou-me, por ali fora, até à fila correspondente e, com o feixe da lanterna, contou os lugares até fazer incidir a luz no "correcto"...
Mas, há menos de um mês, sucedeu (por sinal, no mesmo cinema) que não havia absolutamente ninguém presente. Cheguei a pensar que a sessão até talvez não se fizesse e, como já passava da hora e a projecção ainda não tinha começado, ofereci-me para voltar noutra altura. Mas disseram-me que não valia a pena... e, dessa vez, já me deixaram sentar onde quis!
Há cerca de um ano, ao entrar na sala maior do Cinema Londres, em Lisboa, já depois de começada a sessão, reparei que só estavam presentes 3 ou 4 pessoas. Assim, ao dar o bilhete à arrumadora, comentei:
«Se calhar não precisa de me levar ao lugar... Devo poder sentar-me em qualquer lado...»
«Não» - respondeu ela, muito séria - «São lugares marcados».
E levou-me, por ali fora, até à fila correspondente e, com o feixe da lanterna, contou os lugares até fazer incidir a luz no "correcto"...
Mas, há menos de um mês, sucedeu (por sinal, no mesmo cinema) que não havia absolutamente ninguém presente. Cheguei a pensar que a sessão até talvez não se fizesse e, como já passava da hora e a projecção ainda não tinha começado, ofereci-me para voltar noutra altura. Mas disseram-me que não valia a pena... e, dessa vez, já me deixaram sentar onde quis!
2 Comments:
E também faz lembrar aquela anedota do meu compadre (com certeza perceberão de onde sou) que no comboio (automotora, como se dizia lá por aqueles lados!) estava a levar com a água em cima por causa de uma goteira. Ele também não podia trocar o lugar com mais ninguém porque na carruagem só estava ele...
:-)
Eu não desenvolvi o tema porque o texto já estava longo.
Mas o certo é que é frequentíssimo estar em salas de cinema com meia-dúzia de pessoas.
Aparentemente, isso quer dizer que há público a menos para tantas salas (o C. C. Alvaláxia tem 16 ou 18!), mas o certo é que continuam a fazer mais e mais!
Aliás, sucede o mesmo com os centros comerciais.
Pelo menos em Lisboa, e enquanto não fecham de vez, faz impressão ver o APOLO 70, o IMAVIZ, o ALVALADE com "enfiadas" ("ruas inteiras") de lojas fechadas!
Isso não seria estranho (é a crise...) se não abrissem mais e mais noutros lados.
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