A guerra é nossa?
Por Joaquim Letria
EM 2010, PORTUGAL vai enredar-se no Afeganistão, servindo os interesses da NATO cuja finalidade já não é o que era e à qual os nossos políticos e chefes militares se dobram sem que se entenda, nem eles expliquem, qual a vantagem para Portugal.
Continuamos com aviões de combate americanos, comprados por Guterres, encaixotados, a apodrecerem em hangares e a desactualizarem-se, os comandos actualmente em Cabul ainda usam a G-3 da guerra colonial e do 25 de Abril, gastamos centenas de milhões em submarinos e sargentos e oficiais organizam passeatas para protestarem contra o tratamento abaixo de cão que recebem.
Temos militares em Timor, no Líbano, no Congo, na Bósnia, no Iraque, no Afeganistão e no Kosovo. Dinheiro não nos falta e chefes militares e políticos a abanarem os chocalhos aos políticos e comandantes dos outros, também não. O que ninguém percebe é o que Portugal ganha com isto.
Para o ano, já não vamos participar em tarefas de saúde ou de logística. Vai ser a sério, numa acção de guerra no Afeganistão, de onde os russos foram corridos e os americanos e seus aliados estão a levar no focinho desde que o W. Bush lá os meteu. E a nós, nesta espécie de democracia, alguém disse que estamos em guerra com alguém e perguntou se queríamos lá os nossos rapazes?!
EM 2010, PORTUGAL vai enredar-se no Afeganistão, servindo os interesses da NATO cuja finalidade já não é o que era e à qual os nossos políticos e chefes militares se dobram sem que se entenda, nem eles expliquem, qual a vantagem para Portugal.
Continuamos com aviões de combate americanos, comprados por Guterres, encaixotados, a apodrecerem em hangares e a desactualizarem-se, os comandos actualmente em Cabul ainda usam a G-3 da guerra colonial e do 25 de Abril, gastamos centenas de milhões em submarinos e sargentos e oficiais organizam passeatas para protestarem contra o tratamento abaixo de cão que recebem.
Temos militares em Timor, no Líbano, no Congo, na Bósnia, no Iraque, no Afeganistão e no Kosovo. Dinheiro não nos falta e chefes militares e políticos a abanarem os chocalhos aos políticos e comandantes dos outros, também não. O que ninguém percebe é o que Portugal ganha com isto.
Para o ano, já não vamos participar em tarefas de saúde ou de logística. Vai ser a sério, numa acção de guerra no Afeganistão, de onde os russos foram corridos e os americanos e seus aliados estão a levar no focinho desde que o W. Bush lá os meteu. E a nós, nesta espécie de democracia, alguém disse que estamos em guerra com alguém e perguntou se queríamos lá os nossos rapazes?!
«24 horas» de 17 de Julho de 2009
NOTA (CMR): em breve será aqui proposto um «Passatempo Calimero» relacionado com este tema.
Etiquetas: JL
3 Comments:
E "os nossos rapazes" que voluntáriamente se oferecem a troco de uns expressivos trocos, não passam de indignos mercenários. Digo indignos porque quando chega a hora de doer não assumem os riscos do seu acto e "aqui del-rei" somos umas vítimas coitadinhas deste país padrasto.
Estive na guerra colonial,obrigado, como 99,9% dos
da minha geração. Fui e vim, felizmente em bem e não tive Ministros à partida nem à chegada. Mais não digo.
Sim esta guerra também é nossa. Principalmente quando alguns daqueles que são lá treinados ou evangelizados por outros que por lá passaram se rebentam por aí...
http://fiel-inimigo.blogspot.com/2009/07/dos-grossos-e-da-europa-fina.html
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