Quanto vale um nome?
Por Joaquim Letria
OREY ANTUNES é um nome sempre apontado como merecedor da maior confiança. Como Álvaro de Sousa, Espírito Santo, Pinto de Magalhães, Cupertino de Miranda, Abdul Vakil, Loureiro Borges e outra gente a quem podíamos confiar as nossas poupanças. Até Jorge de Brito, no Banco Intercontinental Português, foi credor dessa confiança. Há dias, o Sr. Procurador Geral esqueceu-se injustamente dele ao eleger o Dr. Oliveira e Costa como o primeiro banqueiro preso. Não é, sem termos de recuar ao Alves dos Reis nem ao caso do Angola e Metrópole…
Mas agora que há um jovem financeiro com um nome conhecido e de respeito - coisa de que muito poucos se podem gabar na banca de hoje em dia - que se chega à frente, arrisca e diz: “assumo o problema e resolvo aquilo que vocês não são capazes de resolver”, não entendo que possa haver quem diga não.
Estamos perante mais um óptimo ensejo para testarmos os reguladores, de agora e do passado recente, já que como eles gostam de ser chamados, são todos “players” no activo!
Eles que mostrem e comprovem as suas qualidades e virtudes, para não ficarmos o resto da nossa vida a desconfiar de quem fecha os olhos, de quem pinta o cabelo de ruivo ou de quem canta música popular. Só faltava ainda por cima termos de ouvir outro concerto de sanfona de fole roto.
«24 horas» de 14 de Julho de 2009
OREY ANTUNES é um nome sempre apontado como merecedor da maior confiança. Como Álvaro de Sousa, Espírito Santo, Pinto de Magalhães, Cupertino de Miranda, Abdul Vakil, Loureiro Borges e outra gente a quem podíamos confiar as nossas poupanças. Até Jorge de Brito, no Banco Intercontinental Português, foi credor dessa confiança. Há dias, o Sr. Procurador Geral esqueceu-se injustamente dele ao eleger o Dr. Oliveira e Costa como o primeiro banqueiro preso. Não é, sem termos de recuar ao Alves dos Reis nem ao caso do Angola e Metrópole…
Mas agora que há um jovem financeiro com um nome conhecido e de respeito - coisa de que muito poucos se podem gabar na banca de hoje em dia - que se chega à frente, arrisca e diz: “assumo o problema e resolvo aquilo que vocês não são capazes de resolver”, não entendo que possa haver quem diga não.
Estamos perante mais um óptimo ensejo para testarmos os reguladores, de agora e do passado recente, já que como eles gostam de ser chamados, são todos “players” no activo!
Eles que mostrem e comprovem as suas qualidades e virtudes, para não ficarmos o resto da nossa vida a desconfiar de quem fecha os olhos, de quem pinta o cabelo de ruivo ou de quem canta música popular. Só faltava ainda por cima termos de ouvir outro concerto de sanfona de fole roto.
«24 horas» de 14 de Julho de 2009
Etiquetas: JL
2 Comments:
O pior é que eu não quero dar oitenta euros ao jovem financeiro para ajudar a pagar o passivo do BPP. Prefiro dá-los a um pobre. E sem os meus oitenta euros o jovem financeiro já disse que não vai a jogo.
Talvez falte na lista o conde de Burnay
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