O novo paradigma
Por Joaquim Letria
ESTIVE COM UM AMIGO que acabou de regressar do Afeganistão. Esteve lá para as eleições e vem muito chocado, por um lado, e muito surpreendido, por outro.
Muito chocado porque nunca vira maior fraude eleitoral na sua vida, e já viu muitas por este mundo fora. Mas no Afeganistão viu “eleitores munidos de vários cartões de eleitor a votar por si e pelas mulheres, adolescentes e outros menores a votarem sem controle, boletins queimados e urnas cheias de boletins falsos, homens armados a guardarem urnas e a mandarem os votantes embora, diversos eleitores com os indicadores cortados por estarem manchados de tinta, a comissão eleitoral afegã a favorecer descaradamente o presidente Hamid Karzai.
Muito surpreendido, porque Obama diz que estas eleições foram “um importante passo em frente” e porque os observadores pagos pela União Europeia e enviados para lá pela tropa fandanga do Durão Barroso consideraram estas eleições afegãs “em geral boas e justas”.
Vocês ponham-se a pau, senão em Portugal até os mortos votam, que o paradigma destes vossos novos democratas está a mudar a grande velocidade!
Não foi nada que eu já não me lembrasse, mas cá temos a garantia do Dr. Magalhães!
ESTIVE COM UM AMIGO que acabou de regressar do Afeganistão. Esteve lá para as eleições e vem muito chocado, por um lado, e muito surpreendido, por outro.
Muito chocado porque nunca vira maior fraude eleitoral na sua vida, e já viu muitas por este mundo fora. Mas no Afeganistão viu “eleitores munidos de vários cartões de eleitor a votar por si e pelas mulheres, adolescentes e outros menores a votarem sem controle, boletins queimados e urnas cheias de boletins falsos, homens armados a guardarem urnas e a mandarem os votantes embora, diversos eleitores com os indicadores cortados por estarem manchados de tinta, a comissão eleitoral afegã a favorecer descaradamente o presidente Hamid Karzai.
Muito surpreendido, porque Obama diz que estas eleições foram “um importante passo em frente” e porque os observadores pagos pela União Europeia e enviados para lá pela tropa fandanga do Durão Barroso consideraram estas eleições afegãs “em geral boas e justas”.
Vocês ponham-se a pau, senão em Portugal até os mortos votam, que o paradigma destes vossos novos democratas está a mudar a grande velocidade!
Não foi nada que eu já não me lembrasse, mas cá temos a garantia do Dr. Magalhães!
«24 horas» de 26 de Agosto de 2009
Etiquetas: JL
1 Comments:
Até ao 25 de Abril, em Portugal, os mortos votavam.
Quem não votava era o autor do post e eu, por exemplo.
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