Maravilhas
Por João Paulo Guerra
Um estudo do Reputation Institute publicado pela revista Economist veio confirmar aquilo que toda a gente já sabia ou pelo menos pressentia: os portugueses têm mesmo uma auto-estima muito em baixo. Nem outra coisa seria de esperar. Um País que vive atrelado ao fundo de todas as tabelas não tem qualquer razão para sentimentos de auto-estima.
SE BEM QUE A AUTO-ESTIMA também tenha que se lhe diga. Auto-estima em alta tinha a carneirada que estendia o braço mal se pronunciava o nome do ridículo homenzinho de bigode e que o seguiu cegamente em todas as barbaridades e também numa espécie de suicídio colectivo contra o mundo e a civilização. Mas a avaliação das auto-estimas nacionais publicada pelo Economist tem como factores a confiança, o respeito, a admiração e o orgulho relativamente aos respectivos países. E pelos resultados da avaliação conclui-se então que os portugueses têm a auto-estima em baixo. Isto é, confundem a vida que lhes é imposta com o País que têm e que, em grande parte, desconhecem.
Por exemplo. Está patente em Lisboa, no Museu Nacional de Arte Antiga, uma pequena e fantástica exposição internacional, com componentes nacionais, sobre a decisiva prestação portuguesa para a intercomunicação no mundo. Nos séculos XVI e XVII, Portugal era uma Internet à velocidade das caravelas. E o que através das navegações Portugal ajudou a revelar ao mundo constitui uma verdadeira Câmara de Maravilhas que faz parte da exposição.
Ora a exposição recebeu até ao momento apenas 50 mil visitantes, o que até nem é mau mas é muito pouco. Óptimo seria que os portugueses soubessem a sua história e a sua língua. Porque foi através do conhecimento que os portugueses alguma vez na História saíram da cepa torta.
Por exemplo. Está patente em Lisboa, no Museu Nacional de Arte Antiga, uma pequena e fantástica exposição internacional, com componentes nacionais, sobre a decisiva prestação portuguesa para a intercomunicação no mundo. Nos séculos XVI e XVII, Portugal era uma Internet à velocidade das caravelas. E o que através das navegações Portugal ajudou a revelar ao mundo constitui uma verdadeira Câmara de Maravilhas que faz parte da exposição.
Ora a exposição recebeu até ao momento apenas 50 mil visitantes, o que até nem é mau mas é muito pouco. Óptimo seria que os portugueses soubessem a sua história e a sua língua. Porque foi através do conhecimento que os portugueses alguma vez na História saíram da cepa torta.
«DE» de 8 de Outubro de 2009
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