O narcisismo de Matosinhos
Por Joaquim Letria
MUITA GENTE DO NORTE, para lá de Matosinhos, está triste e revoltada com o processo de expulsão de Narciso Miranda que o aparelho do Porto do Partido Socialista lhe está a montar. É gente que se lembra do papel determinante do emblemático militante e autarca, a quem a democracia tem dívidas por pagar, Matosinhos tem contas a saldar.
Sabe-se das irregularidades praticadas pelos mandantes regionais e conhecem-se as violações cometidas aos próprios estatutos, invocados para defenestrar o velho militante. Conhecedores do espírito de quem manipula o processo em marcha, cientes do espírito vingativo e do gosto subserviente de alguns, ciosos de apresentar serviço ao Chefe, muitos matosinhenses, em particular os socialistas, pedem uma palavra de Sócrates. Mas bem podem esperar sentados…
O próprio Narciso Miranda por diversas vezes pediu a Sócrates: "Meu caro secretário-geral, diga uma palavra sobre isto! ”Mas o silêncio do chefe é pesado.
Narciso Miranda era um democrata ainda na ditadura. E em democracia muito se expôs e lutou pela qualidade de vida em Matosinhos e pelo bem-estar da sua população.
Durante a travessia do deserto de Narciso, Matosinhos perdeu para Sesimbra o lugar de principal porto piscatório do País.
MUITA GENTE DO NORTE, para lá de Matosinhos, está triste e revoltada com o processo de expulsão de Narciso Miranda que o aparelho do Porto do Partido Socialista lhe está a montar. É gente que se lembra do papel determinante do emblemático militante e autarca, a quem a democracia tem dívidas por pagar, Matosinhos tem contas a saldar.
Sabe-se das irregularidades praticadas pelos mandantes regionais e conhecem-se as violações cometidas aos próprios estatutos, invocados para defenestrar o velho militante. Conhecedores do espírito de quem manipula o processo em marcha, cientes do espírito vingativo e do gosto subserviente de alguns, ciosos de apresentar serviço ao Chefe, muitos matosinhenses, em particular os socialistas, pedem uma palavra de Sócrates. Mas bem podem esperar sentados…
O próprio Narciso Miranda por diversas vezes pediu a Sócrates: "Meu caro secretário-geral, diga uma palavra sobre isto! ”Mas o silêncio do chefe é pesado.
Narciso Miranda era um democrata ainda na ditadura. E em democracia muito se expôs e lutou pela qualidade de vida em Matosinhos e pelo bem-estar da sua população.
Durante a travessia do deserto de Narciso, Matosinhos perdeu para Sesimbra o lugar de principal porto piscatório do País.
«24 horas» de 26 de Outubro de 2009
Etiquetas: JL
2 Comments:
Este comentário foi removido pelo autor.
Infelizmente as pessoas em geral têm a memória curta, muito curta mesmo. Há 25 anos atrás Matosinhos era um local intragável para viver. As casas eram todas velhas, as ruas estreitas, escuras e sujas, e o cheiro nauseabundo das fábricas de conservas completava o cenário de horror mas, com Narciso na presidência da Câmara, no final do século passado, já Matosinhos tinha uma frente Marítima, avenidas largas, a assinatura de Souto Moura e Siza Vieira por todo o lado, um dos edifícios de Câmara Municipal mais bonitos do país, o lindíssimo jardim da Câmara utilizado por MUITAS crianças, pais e avós, restaurante modernos, bares, a Exponor, o Paço da Boa Nova, etc, etc... hoje viver em Matosinhos é tão apetecível como viver na Foz e essa apetência deve-se a Narciso Miranda que nunca temeu a sombra ao rodear-se dos melhores para fazer o melhor por Matosinhos.
Ontem, hoje e sempre, o meu aplauso a Narciso Miranda!
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