25.10.09

Passatempo-relâmpago de 25 Out 09

Av. Roma - Lisboa - 21 Out 09
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O 'RICO-SERVIÇO' que se vê em primeiro plano (alguém duvida que um chimpanzé amestrado faria melhor?) faz lembrar um jogo antigo, com botões, chamado «a pulga». Alguém sabe porquê?

NOTAS: Acerca deste assunto, ver um outro aspecto do problema [aqui]. Para escolher o(s) prémio(s) para este passatempo, procuraram-se livros cujos títulos estivessem, tanto quanto possível, relacionados com o assunto (acabam por funcionar como 'dicas', mas não faz mal...). São eles: O Caso do Brinquedo Mortífero (de S. Gardner) e Morte em Roma (de H. Howard).

Actualização (25 Out 09/21h00m): o passatempo terminou. Ver comentário das 20h59m.

11 Comments:

Blogger MTeresa said...

Ainda me lembro de jogar a esse jogo, mas numa versão da Majora... ou seja os botões eram pequenas peças redondas coloridas mas o objectivo era o mesmo: acertar com as "pulgas" (que eram os botões ou as pequenas peças de plástico) num copo, mas para tal era necessário pressionar a extremidade das "pulgas" com uma peça maior (botão/peça de plástico no caso do tal jogo referido) para elas saltarem e aproximarem-se do copo até cairem lá dentro!

Ora bem.... a imagem faz lembrar este jogo pois parece que alguém se anda a entreter a jogar à "pulga" com os paralelos.... só ainda não percebi se está a tentar acertar com eles no buraco que existe no pavimento (e daí estarem os paralelos desalinhados) ou se está a tentar fazê-los saltar do buraco para fora e por isso é que há uns quantos paralelos (perdão, "pulgas") encostados ao lancil do passeio!

25 de outubro de 2009 às 08:50  
Blogger Carlos Antunes said...

Tinha esse jogo da Majora uma frase que dizia assim
"Pulgas a Saltar
Meninos a brincar"

Era um belo momento passado com mais três amigos, no início as pulgas saltando para onde lhes desse na veneta - como a testa do companheiro da frente, o que era sempre um fartote - e só mais tarde, já com muitas repetições, finalmente acumulando-se ao acaso no interior do buraco que valia os muito apreciados 100 pontos.
Acabavam todas umas por cima das outras, algumas mesmo em pé, empinadas contra o rebordo do buraco.
Era um caos de pulgas no interior que, às tantas, já acabavam por levar a que uma nova pulga apontada ao buraco batesse nas restantes e acabasse do lado de fora.
Deve ter sido isso que aconteceu ao pobre diabo que tinha este buraco a seu cargo, tantas pulgas atirou lá para dentro que as restantes embateram nessas e foram parar a outro lado.
Infelizmente para ele, neste caso só o buraco é que dava ponto e não havia os rebordos de pontos que o jogo da Majora tinha.

O que falta então ali para se tratar, realmente, do jogo da pulga?
Falta um adversário com pulgas de outra cor - embora haja passeios por Lisboa fora onde isso é possível, com antigas imagens transformadas e estranhos traços... - e falta uma mãe com voz firme que no final grite "Trata mas é de apanhar as pulgas todas que foram parar debaixo dos móveis!" - que sempre me serviu para não perder nenhuma peça nem levar um raspanete de bom tamanho.
Mas, lá está, o António Costa não tem aspecto de mãe, pois não?

25 de outubro de 2009 às 12:44  
Blogger MTeresa said...

Essa versão com o buraco no chão não conhecia.... a versão deste jogo que conheci tinha um copinho.... e costumava jogar com a minha madrinha. Aliás o jogo era dela quando era criança.

25 de outubro de 2009 às 14:02  
Blogger Mg said...

Para além da resposta mais evidente, arranja-se sempre uma comparação entre esta situação (e outras idênticas) e as ditas pulgas: para quem lá mora (ou passa todos os dias), a primeira deve dar tanta ou mais "comichão" que as segundas...

25 de outubro de 2009 às 15:28  
Blogger Carlos Antunes said...

Além de que quem lá passa lá tem de saltar como uma pulga para não enfiar um salto/roda/pé (riscar o que não interessa a cada um) para evitar meter a "pata na poça".
Porque, como se vê, o buraco está cheio de água da chuva!

25 de outubro de 2009 às 16:09  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

As respostas, em termos de jogo, estão todas correctas.

A pergunta a que falta responder é:

Porque é que os prémios escolhidos foram livros com aqueles títulos (especialmente o 2º)?

Ou seja: o que é que estes cubos da Av. Roma têm a ver com "morte"?

25 de outubro de 2009 às 19:30  
Blogger Mg said...

Bom.. se pegarmos em "morte" no seu sentido figurado, poderemos chegar a desleixo, incuria, vazio...

Esta situação é perfeitamente passível de ser assim adjectivada.

Tratando-se, ainda por cima, de uma situação passada na Av. de Roma, facilmente se chega a "Morte em Roma"!!!

[nada mau para um raciocinio de final de Domingo :) ]

25 de outubro de 2009 às 20:00  
Blogger Carlos Antunes said...

Mg, acho que as palavras que procuravas eram decadência e indiferença.
;)

25 de outubro de 2009 às 20:03  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Acho que o desempate se pode fazer entre Joana Luz e Carlos Antunes.

Para isso, sugiro o seguinte:

Ir a

http://carmoeatrindade.blogspot.com

fazer uma pesquisa com as palavras

«faria melhor serviço»

A resposta aparece no próprio post.

25 de outubro de 2009 às 20:19  
Blogger MTeresa said...

A escolha dos dois livros está relacionada com o episódio em que um destes paralelos foi pisado por um veículo e saiu disparado da roda deste e foi direitinho a uma montra escavacando-a! Felizmente não acertou em ninguém, mas se o paralelo "pulga" em vez de acertar no "copo" acertar numa pessoa esta poderá não chegar a contar a história desta "brincadeira"!

25 de outubro de 2009 às 20:50  
Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

OK, o prémio vai para Joana Luz.

Já agora: este buraco está junto ao n.º 21 da avenida de Roma.

A cena referida passou-se há um par de anos, um pouco a norte, no n.º 43, com um paralelípedo de calçada.

25 de outubro de 2009 às 20:59  

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