9.1.10

A força do destino

Por Antunes Ferreira

PARECE CHEGAR AO FIM este longuíssimo folhetim que bem poderia intitular-se, recordando o primeiro radiofónico que houve em Portugal, «A força do destino». Que os Portugueses, sempre ávidos de anedotizar, no que são (somos) pertinazes e, sobretudo, produtivos, rapidamente rebaptizaram de «A força do intestino». Trato, aqui e agora, do combate que opôs, anos a fio, professores e ministros da Educação.

Os últimos assaltos deste prolongadíssimo terçar de luvas (de boxe), para não dizer mesmo, de armas mais ou menos convencionais, tinham decorrido no consulado de Maria de Lurdes Rodrigues. Foram as enormes manifestações; foram as declarações de irredutibilidade de uma e outra parte; foram as greves; foram, foram, foram; foi finalmente a afirmação pública e solene por parte da FENPROF: os professores não vão votar PS. (...)
Texto integral [aqui]
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SUBLINHADO
O Sorumbático acaba de completar cinco anos – mas já é maior e vacinado. E conhecido e reconhecido. Por ter o prazer e a honra de ser seu contribuidor, regozijo-me, naturalmente, dou-lhe os parabéns e desejo-lhe uma longa vida, com as qualidades que tem e continuará a ter. Ao Carlos Medina Ribeiro, o pai da criança, deixo um abração. É só.

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1 Comments:

Blogger Carlos Medina Ribeiro said...

Talvez por eu ser de uma família de professores, a minha visão leva-me a pensar que todo este conflito pouco ou nada teve a ver com a EDUCAÇÃO em si mesma.
Os verdadeiros problemas da ESCOLA (um lugar onde a principal preocupação devia ser APRENDER) continuam por resolver - até porque não consta que alguma vez tivessem sido abordados nas intermináveis discussões. Se alguma vez o foram, não passaram de notas de rodapé - que me escaparam.

Eu, pelo menos, há muito que não tinha pachorra para Maria de Lurdes Rodrigues, nem para o Mário Nogueira. Quando apareciam na TV mudava logo de canal, com um brado de «CHIÇA!!»

9 de janeiro de 2010 às 10:54  

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